Ômega 3

Uma alternativa aos óleos de peixe: engenharia metabólica de culturas de sementes oleaginosas para produzir ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa ômega-3


É agora aceito que os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3, especialmente o ácido eicosapentaenóico (EPA; 20: 5Delta5,8,11,14,17) e o ácido docosahexaenóico (DHA, 22: 6Delta4,7,10,13,16,19) desempenham papéis importantes em vários aspectos da saúde humana, sendo os peixes marinhos ricos nesses ácidos graxos benéficos nossa principal fonte alimentar. No entanto, a pesca excessiva e as preocupações com a poluição do ambiente marinho indicam a necessidade de desenvolver fontes alternativas e sustentáveis ​​de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia muito longa (VLC-PUFAs), como EPA e DHA. Várias estratégias diferentes foram consideradas, sendo uma das mais promissoras as plantas transgênicas “submetidas à engenharia reversa” para produzir os chamados óleos de peixe. Um progresso considerável foi feito em direção a esse objetivo e nesta revisão iremos delinear as conquistas recentes na demonstração da produção de VLC-PUFAs ômega-3 em plantas transgênicas. Também consideraremos como esses óleos enriquecidos permitirão o desenvolvimento de produtos alimentícios nutricionalmente aprimorados, adequados tanto para ingestão humana direta quanto para uso como ração animal. Em particular, os requisitos da aquicultura para VLC-PUFAs ômega-3 atuarão como um forte impulsionador para o desenvolvimento de tais produtos. Além disso, a pesquisa biotecnológica na síntese de VLC-PUFAs forneceu novos insights sobre as complexidades da canalização de acila e da biossíntese de triacilglicerol em plantas superiores.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *