Ômega 3

O Índice Omega-3 e risco relativo de mortalidade por doença cardíaca coronária: estimativa de 10 estudos de coorte


Antecedentes e objetivos: Uma recente meta-análise de 19 coortes examinou as relações entre biomarcadores de ácidos graxos ômega-3 e o risco de doença cardíaca coronária (CHD). Esse estudo, no entanto, não relatou taxas de risco (HRs) especificamente como uma função dos níveis de eritrócitos eicosapentaenóico (EPA) mais docosahexaenóico (DHA), uma métrica chamada Índice Omega-3 em que o conteúdo de EPA + DHA é expresso como uma porcentagem de ácidos graxos totais. O Índice Omega-3 foi usado em vários estudos recentes e é um biomarcador validado dos níveis de tecido de ácido graxo ômega-3, mas dados adicionais são necessários para confirmar (ou refutar) os pontos de corte clínicos originalmente propostos de <4% ( maior risco) e 8% -12% (menor risco).

Métodos: O presente estudo foi, portanto, realizado usando dados publicados desta meta-análise para estimar HRs por aumento de 1-SD no Índice Omega-3 e valores medianos do quintil para esta métrica em 10 das coortes para as quais os dados necessários estavam disponíveis.

Resultados: A média geral (DP) para o Índice Omega-3 nesses 10 estudos de coorte foi de 6,1% (2,1%), e o HR para um aumento de 1-DP foi de 0,85 (intervalo de confiança de 95%, 0,80-0,91). Os níveis medianos do quintil 1 e 5 foram de 4,2% vs. 8,3%, respectivamente. Com base nesses valores, estimamos que o risco de CHD fatal teria sido reduzido em cerca de 30%, passando de um Índice Omega-3 de 4% -8%.

Conclusões: Esses achados apóiam o uso de <4% e> 8% como alvos terapêuticos razoáveis ​​para o Índice Omega-3.

Palavras-chave: Biomarcador; Doença cardíaca coronária; Ácido docosahexaenóico; Ácido eicosapentaenóico; Óleo de peixe; Meta-análise; Ômega-3; Índice Omega-3; Coorte prospectiva.



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