Ômega 3

Ácidos graxos e inflamação pós-prandial


Objetivo da revisão: A inflamação pós-prandial é um fator independente na avaliação da qualidade dos alimentos além dos já conhecidos parâmetros de valor nutricional, conteúdo calórico e quantidade de carboidratos, gorduras, proteínas, minerais e vitaminas. Entre os últimos, a qualidade e a quantidade de ácidos graxos em uma refeição são os principais determinantes da magnitude da inflamação pós-prandial. O objetivo desta revisão é descrever essa nova área de pesquisa estimulante e suas repercussões na maneira como nós, os consumidores e a indústria alimentícia avaliamos o tipo e a quantidade de gordura nos alimentos.

Descobertas recentes: Vários estudos epidemiológicos já clássicos documentaram uma forte associação entre o tipo de ácidos graxos consumidos e a incidência de doenças cardiovasculares. Relatórios publicados recentemente sugerem que o efeito adverso dos ácidos graxos dietéticos na saúde cardiovascular depende de sua modificação pós-prandial da imunidade inata, terminando na chamada ‘inflamação metabólica pós-prandial’.

Resumo: A quantidade de gordura e suas características qualitativas, como a porcentagem de ácidos graxos saturados e a proporção de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) n-3 a n-6 em uma refeição, surgiram como os principais determinantes da magnitude da resposta inflamatória pós-prandial. Nesta revisão, resumiremos todas as evidências experimentais sugerindo que as duas famílias de PUFA parecem ter efeitos antagônicos na inflamação pós-prandial, n-3 PUFA sendo antiinflamatório, enquanto n-6 PUFA pró-inflamatório.



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