Ômega 3

O significado nutricional e clínico das jangadas lipídicas


Objetivo da revisão: As balsas lipídicas são potencialmente modificáveis ​​pela dieta, particularmente (mas não exclusivamente) pelos ácidos graxos da dieta. Esta revisão examina o potencial de modificação dietética da estrutura e função da jangada no sistema imunológico, cérebro e tecido retinal, intestino e células cancerosas.

Descobertas recentes: Estudos in-vitro e ex-vivo sugerem que os ácidos graxos n-3 poliinsaturados (PUFAs) da dieta podem exercer efeitos imunossupressores e anticâncer por meio de mudanças na organização da jangada lipídica. Além disso, gangliósidos e colesterol podem modular a organização de jangadas lipídicas em vários tecidos, e trabalhos recentes destacaram os esfingolipídeos em microdomínios de membrana como alvos potenciais para a inibição do crescimento tumoral. Os papéis dos ácidos graxos e gangliosídeos, especialmente em relação às jangadas lipídicas, no desenvolvimento cognitivo, declínio cognitivo relacionado à idade, distúrbios psiquiátricos e doença de Alzheimer são mal compreendidos e requerem investigação adicional. Os papéis das jangadas lipídicas no câncer, na patogênese microbiana e na resistência à insulina estão começando a surgir e indicam evidências convincentes da importância crescente dos microdomínios de membrana na saúde e na doença.

Resumo: Estudos in vitro e em animais mostram que n-3 PUFAs, colesterol e gangliosídeos modulam a estrutura e composição de jangadas lipídicas, potencialmente influenciando uma ampla gama de processos biológicos, incluindo função imunológica, sinalização neuronal, crescimento de células cancerosas, entrada de patógenos por meio a barreira intestinal e resistência à insulina em distúrbios metabólicos. A relevância fisiológica, clínica e nutricional dessas observações ainda precisa ser determinada.



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