Ômega 3

O papel dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 na unidade de terapia intensiva


Objetivo da revisão: Esta revisão fornece uma atualização sobre as ações dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (PUFAs) e apresenta as descobertas mais recentes de estudos em pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI), incluindo meta-análises relevantes. Muitos mediadores pró-resolução especializados (SPMs) são produzidos a partir de PUFAs ômega-3 bioativos e podem explicar muitos dos efeitos benéficos dos PUFAs ômega-3, embora outros mecanismos de ação dos PUFAs ômega-3 estejam sendo descobertos.

Descobertas recentes: Os SPMs resolvem a inflamação, promovem a cicatrização e apoiam as atividades anti-infecciosas do sistema imunológico. Desde a publicação das diretrizes ESPEN, numerosos estudos apoiam ainda mais o uso de PUFAs ômega-3. Metanálises recentes favorecem a inclusão de PUFAs ômega-3 no suporte nutricional de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo ou sepse. Ensaios recentes indicam que os PUFAs ômega-3 podem proteger contra delirium e disfunção hepática em pacientes na UTI, embora os efeitos sobre a perda muscular não sejam claros e requeiram mais investigação. A doença crítica pode alterar a rotatividade de PUFA ômega-3. Houve uma discussão significativa sobre o potencial de PUFAs e SPMs ômega-3 no tratamento da doença de coronavírus 2019.

Resumo: As evidências dos benefícios dos PUFAs ômega-3 no ambiente de UTI foram fortalecidas por meio de novos ensaios e meta-análises. No entanto, ensaios de melhor qualidade ainda são necessários. Os SPMs podem explicar muitos dos benefícios dos PUFAs ômega-3.



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