Ômega 3

Nutrientes com efeito imunomodulador: que papel eles devem desempenhar na unidade de terapia intensiva?


Objetivo da revisão: Esta revisão irá resumir dados clínicos e experimentais recentes sobre o uso de nutrientes imunomoduladores em doenças críticas. Ele apresentará o conceito desses nutrientes como agentes farmacológicos ou ‘nutracêuticos’ administrados além de fontes de proteínas, calorias, vitaminas e oligoelementos.

Descobertas recentes: Estudos definiram os papéis fisiológicos da arginina em doenças críticas, como seu papel como precursor para a produção de óxido nítrico. As investigações determinaram que, na doença crítica, os níveis de glutamina diminuem e a deficiência grave de glutamina está associada ao aumento da mortalidade. Estudos experimentais revelaram que a glutamina atenua as respostas de citocinas pró-inflamatórias, melhora a barreira intestinal e as funções das células imunológicas, aumenta a capacidade de montar uma resposta ao estresse e diminui a mortalidade. Ensaios clínicos e metanálises de estudos que testam formulações nutricionais imunomoduladoras relataram vários benefícios, mas também alguns resultados conflitantes. A dose e a via de administração são fatores-chave que influenciam o benefício, ou a falta dele, desses nutracêuticos.

Resumo: Estudos cumulativos de formulações nutricionais imunomoduladoras entéricas relatam benefícios em pacientes cirúrgicos em estado crítico, como queimaduras, trauma ou populações de cirurgia gastrointestinal. Dados conflitantes em pacientes com sepse justificam preocupação e avaliação adicional; em particular, parece haver controvérsia em torno do uso de arginina. A glutamina é benéfica quando administrada em altas doses ou por via parenteral (> 0,20-0,30 g / kg por dia ou> ou = 30 g / dia). Fornecer ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6 é importante na modulação imunológica. As melhores doses e combinações de componentes imunomoduladores permanecem obscuras.



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