Ômega 3

Fibrilação atrial e suas complicações na hipertensão arterial: o papel preventivo potencial dos ácidos graxos poliinsaturados ω-3


A fibrilação atrial (FA) é o tipo de arritmia mais comum na população em geral, com prevalência que atinge um terço dos pacientes com hipertensão arterial. Vários fatores de risco frequentemente associados à hipertensão predispõem o miocárdio à FA, induzindo inflamação atrial e fibrose e alterando as características elétricas e mecânicas atriais. A FA influencia a qualidade de vida de pacientes hipertensos, uma vez que aumenta a incidência de acidente vascular cerebral e outros eventos tromboembólicos, e a mortalidade. Os ácidos graxos poliinsaturados da família ω-3 (ω-3 PUFA) demonstraram ser benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares, reduzindo os níveis de lipídios plasmáticos e de pressão arterial e diminuindo o risco de morte súbita. Esses ácidos graxos podem atuar como potentes agentes antiinflamatórios e antiarrítmicos. Muitos estudos investigaram um possível efeito preventivo de ω-3 PUFA no incidente de FA relatando resultados contraditórios. Este artigo apresenta uma visão geral das evidências atualmente disponíveis sobre esse importante tópico e fornece algumas observações conclusivas sobre a possibilidade de que esses ácidos graxos possam ser benéficos em pacientes hipertensos.

Palavras-chave: Fibrilação atrial; doença cardiovascular; ácido docosahexaenóico; ácido eicosapentaenóico; hipertensão; ácidos graxos poliinsaturados ômega-3.



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