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EUA planejam remover o Irã do corpo das mulheres da ONU por repressão aos protestos anti-hijab | Noticias do mundo


Os Estados Unidos anunciaram sua intenção de remover o Irã da Comissão da ONU sobre o Status da Mulher. O movimento vem na esteira do a crescente intolerância do país do Oriente Médio em relação aos protestos anti-hijab que se agitou após a morte de Mahsa Amini, uma mulher de 22 anos que morreu sob custódia da ‘polícia da moralidade’ do país em meados de setembro.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, em comunicado divulgado pela Casa Branca, disse que qualquer nação que “sistematicamente” abuse dos direitos das mulheres e meninas, não deve ser permitido em tais fóruns encarregados de proteger os mesmos direitos. Enquanto a UNCSW trabalha para a promoção da igualdade de gênero, Harris disse que o “repressão brutal contra seu povo o torna impróprio para servir nesta Comissão.”

“A própria presença do Irã desacredita a integridade de seus membros e o trabalho para avançar em seu mandato”, disse ela ainda.

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A morte de Amini, que foi detida por usar roupas “inapropriadas”, deixou o país em turbulência. As mulheres foram às ruas para protestar contra a controversa ‘polícia da moralidade’ que impõe rigorosamente os códigos de vestimenta referentes ao hijab no país.

A Reuters, citando uma agência de notícias interna, informou que até agora mais de 280 manifestantes foram mortos na repressão, mas permanecem impassíveis mesmo após repetidos avisos das autoridades. Surgiram vídeos nas mídias sociais mostrando manifestantes envolvidos em greves ‘sit-down’queimando lenços de cabeça, cortando cabelos e derrubando turbantes de clérigos nas ruas enquanto a manifestação se intensifica em um dos protestos mais significativos desde a revolução islâmica de 1979.

  • SOBRE O AUTOR

    Produtor de conteúdo trainee para Hindustan Times Digital Streams. Eu li sobre feminismo, história moderna tardia e globalização da música coreana.



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