Ômega 3

DHA e EPA revertem anormalidades de FA relacionadas à fibrose cística, suprimindo a expressão e atividade de FA dessaturase


Pacientes e modelos de fibrose cística (FC) exibem anormalidades consistentes da composição de ácidos graxos poliinsaturados, incluindo diminuição do linoleato (LA) e docosahexaenoato (DHA) e aumento variável de araquidonato (AA), relacionado em parte ao aumento da expressão e atividade das dessaturases de ácidos graxos. Essas anormalidades e as conseqüentes manifestações patológicas relacionadas à FC podem ser revertidas em modelos de camundongos com FC pela suplementação dietética com DHA. No entanto, o mecanismo é desconhecido. Este estudo investiga esse mecanismo medindo o efeito da suplementação exógena de DHA e eicosapentaenoato (EPA) na composição e metabolismo de ácidos graxos, bem como na expressão de enzimas metabólicas, em um modelo de cultura de células de FC. Descobrimos que tanto o DHA quanto o EPA suprimem a expressão e a atividade das Δ5- e Δ6-dessaturases, levando à diminuição do fluxo através das vias metabólicas de PUFA n-3 e n-6 e diminuição da produção de AA. Os resultados também revelam outras anormalidades metabólicas, incluindo aumento da captação de ácidos graxos e retroconversão acentuadamente aumentada de DHA em EPA, em células de FC. Esses resultados indicam que as anormalidades dos ácidos graxos da FC estão relacionadas a alterações intrínsecas do metabolismo dos PUFA e que podem ser revertidas pela suplementação com DHA e EPA.



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