Cúrcuma

Curcumina e seus derivados: sua aplicação em neurofarmacologia e neurociência no século 21


A curcumina (diferuloilmetano), um polifenol extraído da planta Curcuma longa, é amplamente utilizado no Sudeste Asiático, China e Índia na preparação de alimentos e para fins medicinais. Desde a segunda metade do século passado, essa medicina tradicional tem atraído a atenção de cientistas de várias disciplinas para elucidar suas propriedades farmacológicas. De interesse significativo é o papel da curcumina no tratamento de doenças neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer (DA) e doença de Parkinson (DP) e malignidade. Todas essas doenças compartilham uma base inflamatória, envolvendo o aumento do acúmulo de espécies reativas celulares de oxigênio (ROS) e danos oxidativos a lipídios, ácidos nucléicos e proteínas. Os benefícios terapêuticos da curcumina para essas doenças neurodegenerativas parecem multifatoriais por meio da regulação de fatores de transcrição, citocinas e enzimas associadas à atividade do NFκB (fator nuclear kappa beta). Esta revisão descreve o uso histórico da curcumina na medicina, sua química, estabilidade e atividades biológicas, incluindo propriedades anticâncer, antimicrobianas, antioxidantes e antiinflamatórias da curcumina. A revisão ainda discute a farmacologia da curcumina e fornece novas perspectivas sobre seu potencial terapêutico e limitações. Especialmente, a revisão concentra-se em detalhes na eficácia da curcumina e seu mecanismo de ação no tratamento de doenças neurodegenerativas, como doenças de Alzheimer e Parkinson e neoplasias cerebrais.

Palavras-chave: Alzheimer; Curcumina; Parkinson; anti-inflamatório; antioxidante; glioblastoma; espécies que reagem ao oxigênio.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *