Melatonina

Aumentos induzidos pela melatonina nas concentrações de serotonina em regiões específicas do cérebro da galinha


As diferenças diurnas e noturnas nas concentrações de melatonina e serotonina (5HT) foram medidas em várias regiões do cérebro da galinha, glândula pineal e soro. As concentrações de melatonina são mais altas à meia-noite do que ao meio-dia em 8 dos 10 tecidos estudados, embora as amplitudes desses ritmos variem muito. As diferenças diurnas e noturnas nas regiões pineal, hipotálamo, tálamo, retina e ponte-mesencéfalo tiveram as maiores amplitudes. As concentrações de 5HT foram rítmicas em apenas 3 dos tecidos estudados: hipotálamo, tálamo e retina. Essas também foram as áreas de maior concentração de 5HT. A melatonina exógena, injetada ao meio-dia, foi absorvida com padrões semelhantes; a pineal, hipotálamo, tálamo e mesencéfalo continham mais melatonina 20 minutos após a injeção do que outros tecidos. A taxa de declínio da concentração de melatonina variou pouco entre todos os tecidos estudados, sugerindo que as diferenças entre as concentrações nos tecidos eram devidas a mecanismos de captação seletiva e não a vias de degradação especializadas. Os efeitos da melatonina exógena na concentração de 5HT foram restritos ao hipotálamo, tálamo, mesencéfalo, retina e pineal. Nenhum efeito foi observado no cerebelo, tectum óptico, neostriato, hipocampo e medula oblonga. Juntos, esses dados sugerem fortemente que a melatonina pineal (e exógena) é seletivamente absorvida principalmente por três regiões cerebrais, hipotálamo, tálamo e mesencéfalo, nas quais produz aumentos nas concentrações de 5HT. A seletividade regional de captação pode ser o mecanismo por meio do qual os efeitos da melatonina na função mediada por 5HT são restritos a áreas cerebrais específicas.



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