Cúrcuma

A curcumina induz apoptose e inibe a produção de prostaglandina E (2) em fibroblastos sinoviais de pacientes com artrite reumatóide


A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiperplasia dos fibroblastos sinoviais, que é em parte resultado da diminuição da apoptose. Este estudo investigou os mecanismos pelos quais a curcumina, um composto polifenólico do rizoma da Curcuma longa, exerce sua ação antiproliferativa nos fibroblastos sinoviais obtidos de pacientes com AR. A exposição dos fibroblastos sinoviais à curcumina resultou na inibição do crescimento e na indução de apoptose, conforme medido pelo ensaio MTT, microscopia fluorescente e ensaio baseado em Anexina-V. RT-PCR e immunoblotting mostraram que o tratamento das células com curcumina resultou na regulação negativa de Bcl-2 anti-apoptótico e do inibidor ligado ao X da proteína de apoptose, bem como na regulação positiva da expressão de Bax pró-apoptótica em um modo dependente da concentração. A apoptose induzida pela curcumina também foi associada à ativação proteolítica da caspase-3 e caspase-9 e à degradação concomitante da proteína polimerase poli (ADP-ribose). Além disso, a curcumina diminuiu os níveis de expressão do mRNA e da proteína da ciclooxigenase (COX) -2, sem causar alterações significativas nos níveis de COX-1, o que foi correlacionado com a inibição da síntese de prostaglandina E (2). Esses resultados mostram que a curcumina pode ajudar a identificar uma nova via terapêutica contra a hiperplasia dos fibroblastos sinoviais na AR.



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