Cúrcuma

A curcumina atenua os efeitos da insulina na estimulação da ativação das células estreladas hepáticas, interrompendo a sinalização da insulina e atenuando o estresse oxidativo


A hiperinsulinemia associada ao diabetes mellitus tipo II (DM2) é um fator de risco para esteatohepatite não alcoólica (NASH) e fibrose hepática. As células estreladas hepáticas (HSCs) são os principais efetores na produção de colágeno durante a fibrogênese hepática. Níveis elevados de insulina estimulam a ativação de HSC. Além de seus efeitos antidiabéticos, o antioxidante curcumina, o pigmento amarelo do curry da cúrcuma, suprime a ativação de HSC e protege o fígado da fibrogênese in vitro e in vivo. Este estudo tem como objetivo avaliar o efeito da curcumina na ativação de HSC induzida por insulina e elucidar os mecanismos subjacentes. Relatamos que a curcumina elimina de maneira dependente da dose a ativação de HSC induzida por insulina, suprimindo a expressão do gene do colágeno tipo I e de outros genes importantes para a ativação de HSC. Experimentos adicionais indicam que a curcumina interrompe a sinalização da insulina em HSCs, reduzindo o nível de fosforilação do receptor de insulina (InsR) e suprimindo a expressão gênica de InsR. Além disso, a curcumina atenua o estresse oxidativo induzido pela insulina em HSCs, induzindo a expressão gênica de glutamato-cisteína ligase (GCL), levando à síntese de novo de glutationa e à supressão da expressão gênica de InsR. Esses resultados apoiam nossa hipótese inicial de que a curcumina inibe os efeitos da insulina na estimulação da ativação de HSC, interrompendo a sinalização da insulina e atenuando o estresse oxidativo. Nossos resultados fornecem novos insights sobre os mecanismos pelos quais a curcumina inibe a ativação de HSC induzida por insulina.



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