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Telefones celulares estão no topo da lista de tecnologia que acelera as operações de ajuda em 2019: Pesquisa – Últimas Notícias


A tecnologia móvel teve o maior benefício de toda a tecnologia nas operações de ajuda em 2019, de acordo com uma pesquisa exclusiva da Thomson Reuters Foundation, com zangões e satélites também ajudando a acelerar a ajuda às pessoas necessitadas.

Desde drones que entregam vacinas infantis em Vanuatu a sistemas de alerta por satélite no Sahel, devastado pela seca na África, a tecnologia está revolucionando as operações de ajuda.

Grupos humanitários disseram que as novas tecnologias os ajudaram a responder a desastres mais rapidamente em 2019, avaliar necessidades com mais precisão, alcançar comunidades distantes e mitigar riscos potenciais.

A agência infantil das Nações Unidas, UNICEF, disse que os drones têm uma grande promessa de entregar suprimentos médicos para as áreas rurais e responder a desastres como terremotos e inundações, com seu potencial sendo explorado da Namíbia ao Cazaquistão.

A Serra Leoa lançou um corredor de testes de drones no mês passado, com o apoio do UNICEF, enquanto o Malawi abrirá a primeira academia de dados e drones da África no próximo ano para treinar pilotos e cientistas de dados.

Mas a maioria das 18 agências pesquisadas entre 25 de novembro e 8 de dezembro disse que a tecnologia móvel trouxe os maiores benefícios para as pessoas que estavam ajudando.

"O aumento do acesso global a dispositivos móveis teve um enorme impacto no mundo humanitário", disse Christian Gad, do Conselho Dinamarquês de Refugiados.

Com mais de cinco bilhões de pessoas no mundo todo agora com telefones celulares, isso permite que as pessoas envolvidas em crises obtenham informações vitais para se manterem seguras, acompanharem os entes queridos, acessarem serviços e receberem transferências em dinheiro.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) descreveu o banco móvel como "uma verdadeira virada no jogo".

Na Somália, é pioneira em um sistema baseado em telefone, permitindo que o dinheiro seja enviado diretamente aos participantes em programas de proteção aos meios de subsistência.

"Isso evita uma série de desafios que enfrentamos há muito tempo ao levar dinheiro para partes remotas e seguramente nas mãos das pessoas, para que eles possam comprar alimentos localmente e evitar a venda de ativos para passar por momentos difíceis", disse Dominique Burgeon, da FAO.

A Mercy Corps disse que "serviços móveis fornecidos", fornecendo múltiplas ferramentas e recursos em um só lugar, foram um grande benefício.

No leste da África, ele forneceu mais de 3 milhões de agricultores com aplicativos que agregam informações sobre tudo, desde previsões meteorológicas a preços do mercado de gado, para ajudá-los a aumentar as colheitas e os rendimentos.

BIOMETRIA

Para milhões apanhados em crises, os cartões eletrônicos oferecem às famílias a liberdade de comprar o que precisam, enquanto apoiam a economia local.

No Bangladesh, o Programa Mundial de Alimentos deu cartões a mais de 200.000 famílias de refugiados rohingya. A verificação de impressão digital é incorporada aos cartões para garantir que as pessoas recebam os direitos corretos e evitar fraudes.

A World Vision também apontou para o uso da tecnologia biométrica em ensaios de vacinas contra o Ebola na Serra Leoa, onde tablets portáteis com câmeras de varredura de íris ajudam a garantir que os participantes obtenham as doses certas e impedam a representação.

Outras agências, incluindo a CARE, disseram que ferramentas de código aberto que podem ser usadas com celulares estão transformando a coleta e o processamento de informações em desastres, substituindo as pesadas avaliações em papel.

Isso acelera a tomada de decisões, permitindo que os trabalhadores humanitários obtenham ajuda aos locais mais atingidos mais rapidamente e respondam rapidamente às novas necessidades.

As agências também estão usando a tecnologia para coletar feedback remotamente das comunidades que recebem assistência.

"Estou muito empolgado com as tecnologias … que se concentram em dar às pessoas com quem trabalhamos uma voz maior e a capacidade de nos responsabilizar melhor", disse Danny Sriskandarajah, da Oxfam GB.

A International Medical Corps disse que o software inovador também está transformando o que é conhecido como "a última milha", ajudando a otimizar as cadeias de suprimentos farmacêuticos e reduzir os prazos de entrega para locais de difícil acesso.

AVISO PRÉVIO

A tecnologia não está apenas ajudando as agências de ajuda humanitária a responder aos desastres, mas a mitigá-los.

A Ação Contra a Fome criou um Sistema Pastoral de Alerta Prévio, que usa dados de satélite para rastrear secas e antecipar riscos no semi-árido Sahel que contorna o Saara.

Os dados permitem à agência medir o crescimento das plantas e as águas superficiais no Sahel, com 4.000 km.

"Ter um nível de informação tão fenomenal está transformando totalmente a maneira como planejamos e reagimos às crises", disse Marie-Julie Lambert, da Action Against Hunger.



"Este ano, já sabemos que os níveis de vegetação no Senegal e na Mauritânia são assustadoramente baixos. Sem essa tecnologia, não teríamos sido capazes de prever a escala da crise que se aproximava".

Várias organizações destacaram como a tecnologia estava ajudando a capacitar e proteger meninas e mulheres.

A Plan International está lançando uma plataforma de mídia social chamada Girls Out Loud, que oferece um espaço privado e seguro para discutir tópicos como saúde sexual e violência de gênero.

Na Jordânia, a ActionAid UK está trabalhando em um aplicativo para ajudar as mulheres refugiadas a acessar serviços, enquanto no Vietnã desenvolveu um aplicativo Cidade Segura, que permite aos usuários marcar locais seguros e inseguros, encontrar as rotas mais seguras, acionar um alarme e fazer chamadas de emergência.


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