Saúde

Sinais e sintomas de autismo em uma criança de 3 anos


Pais e cuidadores que percebem mudanças ou desafios específicos em uma criança de 3 anos podem se perguntar se isso pode indicar autismo.

O transtorno do espectro do autismo (TEA) afeta aproximadamente 1 em 59 crianças. O TEA cobre uma série de condições que os médicos acreditavam serem diferentes, incluindo autismo e síndrome de Asperger.

Os sintomas comportamentais geralmente se desenvolvem na primeira infância, com pesquisas sugerindo que pais e cuidadores tendem a perceber alguns desses comportamentos antes do primeiro aniversário de uma criança.

Apesar disso, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) relatam que a maioria das crianças autistas não recebe um diagnóstico antes dos 4 anos de idade.

Neste artigo, discutimos os possíveis sinais e sintomas de autismo em crianças de 3 anos.

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Pessoas autistas podem ter dificuldade em desenvolver amizades e entender os sentimentos de outras pessoas.

O autismo é um dos distúrbios mais comuns no desenvolvimento neurológico. É caracterizada por desafios com interação social, comunicação e flexibilidade de pensamento e comportamento.

Pessoas autistas podem ter dificuldade em se relacionar com as pessoas ao seu redor, desenvolvendo amizades e entendendo os sentimentos de outras pessoas. Eles também podem ter pensamentos repetitivos e realizar comportamentos repetitivos.

Pessoas autistas costumam ter taxas mais altas de co-ocorrência ou comorbidade do que a população em geral. Algumas dessas condições incluem:

Segundo algumas pesquisas, 70% das crianças autistas têm uma condição concomitante, enquanto 41% têm duas ou mais, incluindo transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno desafiador de oposição ou ansiedade social.

Não existe “cura” para o autismo, e muitas pessoas autistas sentem que o TEA é parte integrante de sua identidade. Médicos e terapeutas podem ajudar as pessoas a gerenciar seus sintomas e manter uma vida feliz e saudável.

Alguns sinais de autismo em uma criança de 3 anos podem incluir:

Desapego social

Crianças autistas podem não brincar com outras pessoas. Eles podem:

  • jogar sozinho
  • não tem interesse em socializar
  • evite compartilhar brinquedos
  • não entendo turn-taking play
  • não responda ao nome deles
  • não entender faz de conta ou fingir

Diferenças na expressão emocional

Pessoas autistas experimentam uma gama completa de emoções, mas geralmente as leem e expressam de maneira diferente para os outros.

Um autista de 3 anos pode:

  • têm dificuldade em discutir ou expressar seus sentimentos
  • ter problemas para entender os sentimentos dos outros
  • luta para ser acalmado ou consolado
  • faça expressões faciais que podem não corresponder a sentimentos internos
  • evitar contato físico com outras pessoas
  • tornar-se rígido quando abraçado
  • não mostra emoção quando um pai sai da sala

Dificuldades de comunicação

O autismo é caracterizado pela dificuldade de se comunicar. Aos 3 anos de idade, uma criança autista pode:

  • demonstrar atrasos ou regressão nas habilidades de fala e linguagem
  • fale de maneira plana ou cantada
  • não fala nada
  • Evite contato visual
  • parecer inexpressivo
  • não responda perguntas adequadamente
  • repita as palavras dos outros
  • use palavras, frases ou sons repetidamente, que os médicos chamam de ecolalia
  • use os pronomes errados, por exemplo, “você” em vez de “eu”
  • Não use gestos, como apontar ou acenar
  • não responda a apontar
  • não entendo humor apropriado para a idade

Comportamentos

As crianças autistas geralmente apresentam comportamentos aparentemente incomuns ou repetitivos. Eles podem:

  • bater as mãos repetidamente
  • dê uma voltinha
  • balançar para frente e para trás
  • parecem fascinados com um determinado brinquedo ou atividade
  • tem comportamentos obsessivos
  • alinhar brinquedos de forma ordenada
  • ser hiperativo em certas situações
  • tenha um curto período de atenção
  • insistir em rotinas ou rituais específicos
  • demonstrar agitação, raiva ou frustração quando alguém perturba sua rotina ou ritual

Outros sinais

Outros sinais potenciais de autismo em crianças incluem:

  • agressão
  • impulsividade
  • auto-ferido
  • reações intensas a sons, cheiros, texturas, cores ou gostos
  • birras
  • hábitos alimentares incomuns

Nem todas as crianças autistas mostram todos esses sinais, e muitas crianças neurotípicas ocasionalmente demonstram alguns deles. Por esse motivo, um diagnóstico profissional é essencial.

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As crianças autistas podem preferir ficar sozinhas à medida que envelhecem.

As crianças autistas podem enfrentar mais ou diferentes desafios com comunicação, socialização e comportamento à medida que envelhecem. Isso se deve em parte ao aumento das demandas sociais na escola e na comunidade.

Crianças e adolescentes em idade escolar podem exibir alguns dos seguintes itens:

  • uma necessidade de rotina
  • uma preferência por estar sozinho
  • falta de amizades
  • agressão
  • agitação ou frustração quando as rotinas são perturbadas
  • ansiedade
  • dificuldade em conversar e se revezar em uma conversa
  • sensação de olfato, paladar, tato, visão e audição aumentada ou reduzida
  • obsessão por tópicos ou atividades específicas
  • problemas na interpretação de sinais não verbais e sociais
  • rigidez ao seguir regras na escola e esportes
  • postura ou movimentos incomuns, como morder ou sacudir os dedos
  • padrões e tom incomuns de fala

O TEA é 4 vezes mais comum em meninos do que em meninas.

Estudos sugerem que meninas autistas podem apresentar sintomas diferentes e mais sutis. Isso pode levar a subdiagnóstico ou diagnóstico incorreto e dificuldades subseqüentes no acesso ao tratamento eficaz.

Os autores de um estudo envolvendo mais de 800 crianças autistas relataram que meninas e meninos mostraram diferenças na estrutura e no comportamento do cérebro. As meninas tendiam a mostrar comportamentos menos repetitivos e restritivos.

Pesquisas recentes também sugerem que meninas e meninos autistas contam histórias de maneira diferente. As meninas podem usar mais palavras de “processo cognitivo”, como “pensar” e “saber”, enquanto estudos anteriores sugeriram que todas as crianças autistas usavam menos dessas palavras.

Outras teorias sobre por que o TEA é considerado menos prevalente no sexo feminino incluem:

  • As diferenças genéticas entre os sexos significam que as mulheres têm menos probabilidade de herdar o autismo.
  • Professores, pais e cuidadores subnotificam comportamentos que sugerem autismo em meninas.
  • As meninas podem ser mais capazes de “mascarar” seus desafios sociais.
  • As ferramentas de diagnóstico são baseadas em como os sintomas se apresentam nos homens, levando ao subdiagnóstico nas mulheres.

Os pais e responsáveis ​​que pensam que uma criança pode ser autista devem consultar um médico para um diagnóstico ou encaminhamento a um especialista.

Para saber quando procurar ajuda, é importante estar ciente dos marcos que uma criança deve atingir a cada idade. O CDC fornece uma lista abrangente de marcos para crianças de 3 anos.

Um especialista – como um pediatra do desenvolvimento ou um psicólogo infantil – pode fornecer um diagnóstico formal. Esses profissionais observam o comportamento de uma criança e acompanham seu desenvolvimento.

Eles também testam a audição e a visão da criança e podem realizar testes adicionais para descartar outras condições subjacentes que podem estar causando sintomas.

Por exemplo, uma criança com problemas auditivos também pode demonstrar dificuldades sociais ou não responder ao falar.

Um médico pode diagnosticar um nível específico de autismo. Cada nível requer um tipo e quantidade de suporte diferentes. Saiba mais sobre os níveis de autismo neste artigo.

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A comunicação e as terapias comportamentais podem ser úteis para crianças autistas.

A intervenção precoce é fundamental para melhorar os resultados para crianças autistas. Quando jovens, as crianças podem aprender habilidades sociais, de comunicação e comportamentais úteis.

Existem muitas opções para crianças autistas, e elas variam, dependendo dos sintomas da criança. O melhor lugar para buscar informações é do médico da criança.

O distrito escolar local também deve ser capaz de fornecer informações sobre recursos próximos, incluindo programas de intervenção precoce.

Terapias e outras formas de apoio que podem ser úteis para crianças autistas incluem:

  • terapias comportamentais
  • treinamento de habilidades de comunicação
  • programas educacionais
  • terapia familiar e educação dos pais
  • terapia ocupacional
  • fisioterapia
  • intervenções psicológicas
  • terapia de fala
  • medicações
  • mudanças no estilo de vida, como criar e seguir uma rotina específica

É essencial gerenciar quaisquer outras condições que ocorram em crianças, adolescentes e adultos autistas. Estes podem incluir:

  • TDAH
  • depressão
  • ansiedade
  • convulsões

As crianças autistas de 3 anos de idade exibirão sinais e sintomas visíveis da condição, particularmente relacionados à comunicação, interação social e comportamento.

Quanto mais cedo uma criança recebe um diagnóstico e suporte precisos, melhor o resultado. Uma variedade de terapias estão disponíveis para crianças autistas e suas famílias.

Pais e cuidadores devem falar com um médico se acharem que estão percebendo sinais de autismo.

Um médico pode avaliar a criança e encaminhá-la a um especialista. Eles também podem fornecer informações sobre tratamentos e recursos locais e nacionais.



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