Cúrcuma

Progresso recente na terapêutica à base de curcumina: uma revisão de patentes (2012-2016). Parte II: derivados da curcumina no câncer e neurodegeneração


A curcumina, principal composto bioativo encontrado no rizoma de Curcuma longa L., é considerada uma ‘estrutura privilegiada’, devido à sua capacidade de modular diferentes vias de sinalização envolvidas na patogênese de diversas doenças. Infelizmente, suas fracas propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas, principalmente relacionadas à instabilidade química, baixa solubilidade e rápido metabolismo, reduzem muito seu potencial terapêutico. Nos últimos anos, diversos derivados foram desenvolvidos e patenteados, com o objetivo de melhorar seu perfil biológico multifacetado e superar seus efeitos indesejáveis. Áreas cobertas: Esta revisão resume a literatura de patentes dos últimos cinco anos lidando com compostos sintéticos relacionados à curcumina no câncer e na neurodegeneração, devidamente projetados para evitar o chamado ‘lado escuro da curcumina’ e para tirar proveito dos benefícios propriedades desta molécula, que merecem ser exploradas para se obter uma terapêutica eficaz. Opinião do especialista: Devido à ligação sinérgica a vários alvos em rede, a curcumina revelou-se adequada para abordagens polifarmacológicas, e sua “estrutura privilegiada” também poderia fornecer a base para desenvolver novos medicamentos multipotentes úteis para o tratamento de condições patológicas multifatoriais, como câncer e neurodegeneração.

Palavras-chave: Doença de Azheimer; Câncer; curcumina; Produtos naturais; neurodegeneração; estruturas privilegiadas.



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