Cúrcuma

Perspectivas sobre novos análogos sintéticos da curcumina e suas propriedades anticancerígenas potenciais


A curcumina é o componente ativo do rizoma seco da Curcuma longa, uma erva perene pertencente à família do gengibre, cultivada extensivamente no sul e sudeste da Ásia tropical. É amplamente consumido no subcontinente indiano, sul da Ásia e Japão em receitas de comida tradicionais. Uma extensa pesquisa nas últimas décadas mostrou que a curcumina é um potente agente antiinflamatório com poderoso potencial terapêutico contra uma variedade de cânceres. Ele suprime a proliferação e metástase de tumores humanos por meio da regulação de vários fatores de transcrição, fatores de crescimento, citocinas inflamatórias, proteínas quinases e outras enzimas. Ele induz a morte celular por apoptose e também inibe a proliferação de células cancerosas pela interrupção do ciclo celular. Dados farmacocinéticos mostraram que a curcumina sofre metabolismo rápido, levando à glucuronidação e sulfatação no fígado e excreção nas fezes, o que é responsável por sua baixa biodisponibilidade sistêmica. O composto foi, portanto, formulado e administrado usando diferentes sistemas de entrega de drogas, como lipossomas, micelas, polissacarídeos, complexos de fosfolipídios e nanopartículas que podem superar a limitação da biodisponibilidade até certo ponto. As tentativas de evitar o metabolismo rápido da curcumina até agora tiveram sucesso limitado. Isso levou os pesquisadores a procurar novos análogos de curcumina sintéticos, a fim de superar as desvantagens da biodisponibilidade limitada e do metabolismo rápido, e ganhar eficácia com toxicidade reduzida. Nesta revisão, fornecemos um relato resumido de novas formulações e análogos de curcumina sintética e o recente progresso no campo da prevenção e tratamento do câncer.



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