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Peregrinos muçulmanos participam do apedrejamento do diabo enquanto a peregrinação do Hajj termina


Peregrinos muçulmanos lançaram pedras em pilares que representam o diabo nos últimos dias da peregrinação anual do Hajj na Arábia Saudita.

A peregrinação deste ano foi a primeira em três anos a ser realizada sem as restrições do coronavírus e atraiu mais de 1,8 milhão de muçulmanos de todos os cantos da Terra.

A peregrinação a Meca é um dos cinco pilares do Islã, exigido de todos os muçulmanos pelo menos uma vez na vida, se puderem.

Para os peregrinos, é uma jornada profundamente espiritual que limpa os pecados e afirma a unidade da comunidade muçulmana mundial.


Um peregrino iraniano atira uma pedra em um pilar no apedrejamento simbólico do diabo, o último rito da peregrinação anual do Hajj, em Mina, perto da cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita (Amr Nabil/AP)

Começou com os peregrinos circulando a Kaaba na Grande Mesquita de Meca, a estrutura em forma de cubo para a qual os muçulmanos se voltam durante suas cinco orações diárias.

O ponto alto espiritual ocorreu na terça-feira, quando os peregrinos se reuniram no Monte Arafat, onde o profeta Muhammad fez seu sermão final.

Durante os últimos três dias do Hajj, os peregrinos atiravam pedras nos pilares que representavam o diabo, uma reencenação da tentação do profeta Ibrahim conforme relatada nas tradições muçulmanas.

As tradições cristãs e judaicas referem-se a ele como Abraão.

Esses três dias coincidem com o Eid al-Adha, ou a Festa do Sacrifício, quando os muçulmanos de todo o mundo abatem ovelhas e gado e compartilham a carne com os pobres.

Este ano o Hajj foi realizado sob intenso calor, com temperaturas diurnas chegando a 45°C.

O Ministério da Saúde saudita disse que tratou milhares de peregrinos por insolação e exaustão pelo calor.



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