Melatonina

Melatonina: implicações para doenças oculares e potencial terapêutico


A melatonina, uma indolamina secretada principalmente pela glândula pineal, é conhecida por modular uma ampla gama de funções circadianas. No entanto, esse neurohormônio também é sintetizado dentro do olho e atua diretamente nas estruturas oculares para mediar uma variedade de processos fisiológicos. Esta revisão enfoca o papel e o potencial terapêutico da melatonina nas doenças oculares. Resumimos os dados que indicam que a melatonina pode representar uma ferramenta poderosa para neutralizar disfunções oculares, como uveíte, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e retinopatia diabética. Uma estratégia de busca foi conduzida para identificar estudos no PubMed (janeiro de 1990 a setembro de 2017). Em particular, incluímos estudos experimentais, ensaios clínicos e revisões para fornecer informações e elucidações adequadas sobre a ação da melatonina em distúrbios oculares relacionados à idade. Dados da literatura sugerem que a melatonina pode potencialmente proteger os tecidos oculares, diminuindo a produção de radicais livres e mediadores pró-inflamatórios. Além disso, a melatonina parece ser segura e bem tolerada, mesmo em altas doses, e nenhum efeito colateral / adverso foi relatado. Embora esse tópico permaneça sob intensa investigação, podemos concluir que a melatonina, como agente único ou em combinação com outras drogas, é um candidato farmacológico atraente para doenças oculares relacionadas à idade.

Palavras-chave: Melatonina; degeneração macular relacionada à idade; doenças oculares relacionadas ao idoso; envelhecimento; catarata; Retinopatia diabética; glaucoma; uveíte ..



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