Melatonina

Melatonina em plantas medicinais e alimentares: ocorrência, biodisponibilidade e potencial de saúde para humanos


A melatonina é uma molécula muito difundida entre os organismos vivos envolvidos em vários processos biológicos, hormonais e fisiológicos nos níveis celular, tecidual e orgânico. É bem conhecido por sua capacidade de cruzar a barreira hematoencefálica e por efeitos antioxidantes renomados, agindo como eliminador de radicais livres, regulando positivamente as enzimas antioxidantes, reduzindo o vazamento de elétrons mitocondriais e interferindo nas vias de sinalização pró-inflamatórias. Detectada em várias plantas medicinais e alimentares, sua concentração é amplamente variável. Órgãos geradores de plantas (por exemplo, flores, frutos), e especialmente sementes, têm sido propostos como tendo as maiores concentrações de melatonina, marcadamente mais altas do que aquelas encontradas em tecidos de vertebrados. Além disso, as sementes também são ricas em outras substâncias (lipídios, açúcares e proteínas), constituindo reserva energética para uma muda em potencial de crescimento e benéficas para a alimentação humana. Assim, dado que a melatonina dietética é absorvida no trato gastrointestinal e transportada para a corrente sanguínea, a ingestão de alimentos medicinais e vegetais por mamíferos como fonte de melatonina pode ser concebida como uma etapa chave na modulação da melatonina sérica e, consequentemente, na promoção da saúde.

Palavras-chave: antioxidantes; fitoquímicos bioativos; remédios herbais; melatonina; nutracêuticos; derivados de triptofano.



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