Ômega 3

Mecanismos imunomoduladores integrados através dos quais os ácidos graxos poliinsaturados n-3 de cadeia longa atenuam a disfunção do tecido adiposo obeso


figura 1

O tecido adiposo magro (TA) mantém um microambiente tecidual anti-inflamatório e sensível à insulina através da secreção de adipocinas anti-inflamatórias (adiponectina, interleucina (IL)-10 e fator de crescimento transformador (TGF)-β) e é povoado por células imunes incluindo macrófagos polarizados por M2 e agrupamento de diferenciação (CD)4+ células T reguladoras (Treg). No entanto, durante o desenvolvimento da obesidade, a população de células imunes AT muda, demonstrada por um aumento no acúmulo de macrófagos M1, CD4+ células T auxiliares 1 e CD8+ Células T, que secretam (juntamente com adipócitos) adipocinas inflamatórias, proteína quimiotática de monócitos (MCP)-1, interleucina (IL)-6, fator de necrose tumoral (TNF)-α, IL-1β, interferon (IFN)-γ e leptina , promovendo assim um microambiente inflamatório AT. O aumento do lipopolissacarídeo circulante (LPS; ou seja, endotoxemia metabólica) promove ainda mais a secreção de adipocinas inflamatórias de adipócitos e células imunes em AT obesos, promovendo as interações parácrinas (“cross-talk”) entre células imunes infiltradas em AT obesas e adipócitos residentes, levando ao desenvolvimento de disfunção metabólica e resistência à insulina (RI). Suplementação com cadeia longa (LC) n-3 ácidos graxos poliinsaturados (PUFA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA), desloca a população de células imunes AT obesas para um fenótipo menos inflamatório, como sugerido pela redução da proporção de macrófagos M1:M2 e aumento da produção de adipocinas anti-inflamatórias (adiponectina, IL-10, TGF-β), que melhora a função metabólica e a sensibilidade à insulina.



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