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Manifestantes pró-palestinos atacam lojas Zara no West End de Londres


Manifestantes pró-palestinos atacaram a gigante da moda Zara enquanto instavam os compradores de Natal a boicotar marcas “ligadas a Israel” em Londres.

Centenas de pessoas marcharam em Oxford Street e Regent Street, movimentadas áreas comerciais no West End da capital, paralisando o trânsito na tarde de sábado.

Alguns gritavam “enquanto você faz compras, bombas estão caindo”, referindo-se à resposta de Israel aos ataques de 7 de outubro do grupo militante palestino Hamas.

Eles pararam em frente a duas lojas Zara, ambas fechadas e vigiadas por seguranças, instando as pessoas a boicotar a marca.

Conflito Israel-Hamas
Manifestantes durante uma manifestação pró-Palestina instando os compradores de Natal a boicotar o que chamaram de marcas “pró-Israel”. Foto: Lucy Norte/PA.

Alguns gritavam: “Zara, Zara, você não pode se esconder, pare de apoiar o genocídio”.

No início deste mês, a Zara retirou um anúncio após reclamações de que continha imagens que lembravam imagens da guerra Israel-Hamas.

A campanha, chamada The Jacket, continha uma série de imagens em que a modelo era retratada contra um fundo de pedras rachadas, estátuas danificadas e placas de gesso quebradas.

A Zara disse que a campanha apresentava “uma série de imagens de esculturas inacabadas no ateliê de um escultor e foi criada com o único propósito de apresentar peças de vestuário feitas à mão num contexto artístico”.

No entanto, alguns telespectadores sugeriram que eram semelhantes às imagens vindas de Gaza.

A empresa disse lamentar um “mal-entendido” sobre as imagens, depois de alguns clientes “virem nelas algo distante do que se pretendia quando foram criadas”.

Conflito Israel-Hamas
A manifestação foi organizada pelo grupo de ação direta Sisters Uncut. Foto: Lucy Norte/PA.

A manifestação de sábado, organizada pelo grupo de ação direta Sisters Uncut, começou na Praça Soho, onde os manifestantes gritavam “Palestina livre”.

Os manifestantes agitaram bandeiras palestinas, tocaram música e soltaram fumaça colorida.

Folhetos distribuídos pelo grupo diziam: “Não há Natal como sempre num genocídio. O Reino Unido é cúmplice.

“Não financiem o genocídio na Palestina. Boicote Israel.”



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