Ômega 3

Lípidos marinhos e angioplastia coronária. Benefício ou risco


Mais de 10 anos atrás, Dyerberg e Bang relataram pela primeira vez uma incidência mais baixa de doença coronariana nos esquimós da Groenlândia. Essa descoberta foi atribuída à dieta deles, rica em gordura de baleia, peixe e focas. Uma análise posterior revelou que os esquimós tinham níveis mais baixos de colesterol e triglicerídeos no plasma e altas concentrações de certos ácidos graxos poliinsaturados no plasma. Os ácidos graxos, ácido eicosapentaenóico e ácido docosahexaenóico, fazem parte da família dos ácidos graxos ômega-3. Os efeitos desses ácidos graxos no colesterol sérico e na função plaquetária têm sido a base de extensas investigações. Mais recentemente, estudos foram conduzidos sobre o efeito dos ácidos graxos ômega-3 em pacientes submetidos à angioplastia coronária para determinar se o efeito do ácido graxo ômega-3 na função plaquetária pode diminuir a alta reestenose após angioplastia coronária. No entanto, os resultados desses estudos permanecem controversos. Este artigo apresenta uma visão geral da pesquisa sobre lipídios marinhos e seu papel no tratamento da doença coronariana.



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