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Jogadores brasileiros presos na Ucrânia pedem ajuda


Jogadores de futebol brasileiros dos dois maiores clubes da Ucrânia fizeram um apelo ao governo brasileiro, dizendo que estão presos pelo ataque militar russo à Ucrânia.

Um grupo de jogadores do Shakhtar Donetsk e do Dynamo Kyiv postou um vídeo junto com suas famílias de um hotel onde pediram o apoio das autoridades brasileiras, acompanhadas pelo jogador uruguaio Carlos de Pena, do Dynamo.

Eles disseram que as fronteiras estavam fechadas e os suprimentos de combustível haviam acabado.

“Estamos realmente desesperados. Estamos passando pelo caos”, escreveu o zagueiro do Shakhtar Marlon Santos no Instagram.

“Temos o apoio do nosso clube. Mas o desespero é angustiante. Aguardamos o apoio do nosso país. Falamos em nome de todos os brasileiros na Ucrânia”.

Mensagens semelhantes foram postadas por jogadores brasileiros que moram em outros lugares da Ucrânia, incluindo o atacante Marlyson e dois companheiros de equipe do Metalist 1925, na cidade de Kharkiv, no nordeste, perto da fronteira com a Rússia, e três jogadores do Zorya Luhansk, clube sediado na cidade do sul. de Zaporizhzhia.

A liga ucraniana foi suspensa por tempo indeterminado na quinta-feira, depois que a lei marcial foi declarada na Ucrânia.

Os clubes ucranianos há muito tempo recrutam jogadores brasileiros para aumentar seu desempenho em campo e lucrar no mercado de transferências.

Jogadores brasileiros em ascensão costumam ver a liga ucraniana como uma vitrine para mostrar suas habilidades aos clubes das maiores ligas da Europa, especialmente se jogam pelos regulares da Liga dos Campeões Shakhtar e Dínamo.

O Shakhtar lista 11 jogadores brasileiros em seu elenco principal e outro, Junior Moraes, que é cidadão ucraniano naturalizado.

Shakhtar e Zorya foram fundados em cidades do leste da Ucrânia, mas não podem jogar lá desde que separatistas apoiados pela Rússia assumiram suas cidades em 2014.



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