Cúrcuma

Flocos de óxido de grafeno carregados com curcumina como um sistema antibacteriano eficaz contra Staphylococcus aureus resistente à meticilina


. 6 de junho de 2018; 8 (3): 20170059.
doi: 10.1098 / rsfs.2017.0059. Epub 2018, 20 de abril.

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F Bugli et al. Foco da Interface. .

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Resumo

Resistente à meticilina Staphylococcus aureus (MRSA) é responsável por infecções hospitalares graves em todo o mundo e representa um problema de saúde pública global. A curcumina, o principal constituinte da cúrcuma, é eficaz contra o MRSA, mas apenas em concentrações citotóxicas ou em combinação com antibióticos. O principal problema nas terapias à base de curcumina é a baixa solubilidade desse composto hidrofóbico e a citotoxicidade em altas doses. Neste artigo, descrevemos a eficácia de uma nanopartícula composta feita de curcumina (CU) e óxido de grafeno (GO), doravante GOCU, no tratamento de infecção por MRSA. GO é um nanomaterial com grande área de superfície e alta capacidade de carga de medicamentos. GO também possui propriedades antibacterianas devido principalmente ao corte mecânico das membranas bacterianas. Por esse mecanismo físico de ação, é improvável que os microrganismos desenvolvam resistência contra esse nanomaterial. Neste trabalho, relatamos a capacidade do GO de suportar e estabilizar as moléculas de curcumina em um ambiente aquático e demonstramos a eficácia do GOCU contra MRSA em uma concentração abaixo de 2 µg ml-1. Além disso, o GOCU exibe baixa toxicidade nas células de fibroblastos e evita a hemólise dos glóbulos vermelhos. Nossos resultados indicam que GOCU é um nanomaterial promissor contra MRSA resistente a antibióticos.

Palavras-chave: Staphylococcus aureus MRSA; curcumina; óxido de grafeno; infecções nosocomiais; terapia direcionada.

Declaração de conflito de interesse

Declaramos que não temos interesses conflitantes.

Figuras

Figura 1.
Figura 1.

Caracterização de imagens TEM representativas de GO e GOCU-2 de GO (uma) e GOCU-2 (b) flocos, a barra de escala é de 500 nm (uma) e 1 µm (b) Perfis de altura AFM de superfícies GO e GOCU (c), mapas de altura representativos de AFM são mostrados nas inserções. (d) Histogramas de raio hidrodinâmico, potencial zeta, altura média e RMS de GO e GOCU-2. (Versão online em cores.)

Figura 2.
Figura 2.

Propriedades espectroscópicas de GO e curcumina (umab) e quantificação de curcumina ligada a GO nos compósitos GOCU e eficiência de carregamento (c) (d) Ilustração do carregamento de curcumina em diferentes amostras (a quantidade de superfície coberta pela curcumina é indicada como uma porcentagem). (e) Estabilidade de GOCU em um período de 12 h analisada pela medição de DO a 600 nm. (Versão online em cores.)

Figura 3.
Figura 3.

Atividade antibacteriana de GO e GOCU contra MRSA (uma) Os valores de MIC e MBC para cada amostra, GO e concentração de curcumina medidos são relatados. (b) Placa exemplar obtida após o tratamento de MRSA com uma concentração de GO de 4,7 µg ml-1 em GO, GOCU-1, GOCU-2 e GOCU-3. Imagens TEM de controle (c), MRSA tratado com GO (d) e MRSA tratado com GOCU-2. (Versão online em cores.)

Figura 4.
Figura 4.

Vitalidade de fibroblastos 3T3 após administração de GO, GOCU-1, GOCU-2 e GOCU-3 com uma concentração de GO de 50 µg ml-1 em cada amostra (uma) e uma imagem representativa da morfologia celular. (b) Oxidação de GSH mediada por GO, GOCU-1, GOCU-2 e GOCU-3 a 50 µg ml-1 em comparação com a oxidação completa de GSH por diamida (TMAD). (c) Atividade hemolítica de GO e GOCU em várias concentrações normalizada para 100% de hemólise de hemácias em DDH2O. (versão online em cores.)

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