Ômega 3

Evidência do papel dos ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 no metabolismo da glicose no cérebro


Em mamíferos, a função cerebral, particularmente a atividade neuronal, tem grandes necessidades de energia. Quando a glicose é suplementada por substratos oxidativos alternativos sob diferentes condições fisiológicas, esses combustíveis não substituem totalmente as funções desempenhadas pela glicose. Assim, é de suma importância que o cérebro seja quase continuamente suprido com glicose da circulação. Numerosos estudos descrevem a diminuição do metabolismo da glicose no cérebro durante o envelhecimento saudável ou patológico, mas pouco se sabe sobre os mecanismos que causam esse comprometimento. Embora pareça difícil determinar o papel exato do hipometabolismo da glicose cerebral durante o envelhecimento saudável ou durante doenças neurodegenerativas relacionadas à idade, como a doença de Alzheimer, o fornecimento ininterrupto de glicose ao cérebro ainda é de grande importância para o funcionamento adequado do cérebro. Curiosamente, um conjunto de evidências sugere que os ácidos graxos n-3 poliinsaturados (PUFAs) da dieta podem desempenhar papéis significativos na regulação da glicose cerebral. Assim, o objetivo da presente revisão é resumir essas evidências e abordar o papel dos PUFAs n-3 no metabolismo energético do cérebro. Tomados em conjunto, esses dados sugerem que garantir um suprimento dietético adequado de n-3 PUFAs pode constituir um aspecto essencial de uma estratégia promissora para promover a função cerebral ideal durante o envelhecimento saudável e patológico.

Palavras-chave: envelhecimento; funções cerebrais; glicose; hipometabolismo de glicose; metabolismo; ácidos graxos poliinsaturados n-3.



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