Saúde

dos primeiros casos da variante brasileira foram detectados na França


Coronavírus: primeiros casos da variante brasileira foram detectados na França

A variante brasileira está agora na França, foram identificados quatro casos de infecção. Esta variante levanta muitas questões e é possível que seja altamente contagiosa.

“As variantes, por serem mais contagiosas, substituirão gradativamente o Covid-19 na forma que conhecemos” disse quinta-feira, 4 de fevereiro, o ministro da Saúde, Olivier Véran. Além das variantes inglesa e sul-africana, é agora a variante brasileira que chega à França. Um desses casos é “Uma mulher que voltava de Manaus no Brasil” e passou por São Paulo, Frankfurt, Paris e Marselha. Para os outros três casos, eles foram identificados em Haut-Rhin, Var e Réunion.

Variantes que “preocupam” o governo

“As variantes sul-africana e brasileira preocupam-nos ainda mais, primeiro porque há menos dados sobre as infecções que causam, depois porque alguns estudos tendem a mostrar que há mais reinfecções e por último porque faltam os elementos para ter a certeza absoluta de que as vacinas seriam tão eficazes nessas variantes “ Olivier Véran disse durante a conferência de imprensa semanal do governo. Essas novas mudanças vêm preocupando há várias semanas a comunidade internacional que se questiona sobre seu grau de contagiosidade e a eficácia das vacinas contra elas. No momento, é a variante inglesa que mais se desenvolve na França. O primeiro-ministro, bem como o ministro da saúde, indicaram que esta variante representava cerca de 14% de todos os testes positivos para Covid-19.

O que sabemos sobre a variante brasileira?

Foi em Manaus, no estado do Amazonas, no noroeste do Brasil, que a variante foi detectada. Mas o coronavírus está semeando o caos na região às portas da Amazônia. Hoje, a taxa de mortalidade ligada ao vírus é duas vezes maior que a média nacional brasileira e a variante brasileira circula ativamente em Manaus.

De acordo com Robert Sebbag, especialista em doenças infecciosas do hospital Pitié-Salpêtrière em Paris: “A técnica do RNA mensageiro permite uma adaptação muito rápida e uma nova vacina. Eles (as empresas farmacêuticas) estão fazendo com a variante sul-africana e com certeza farão com a vacina brasileira ” diz o infectologista ao microfone da BFMTV. Os vírus sofrem mutações naturais. Quanto mais um vírus circula, maior o risco de transmissão. No momento, não há indicação de que essa variante possa levar a casos mais graves da doença.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *