Dois novos países se candidatam a aderir ao BRICS, vão ‘agregar valor’. Detalhes dentro | Noticias do mundo
Dois novos países – Irã e Argentina – se inscreveram para se juntar à cada vez mais influente BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – agrupamento, disse uma autoridade iraniana na segunda-feira, segundo a agência de notícias Reuters.
O funcionário disse que a inclusão do Irã no BRICS resultaria em ‘valores agregados para ambos os lados’. As autoridades argentinas não comentaram até agora, mas um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou o pedido. O presidente da Argentina, Alberto Fernandez, escreveu no Telegram ‘… Argentina e Irã se inscreveram para ingressar no BRICS’.
A mais recente reunião do BRICS foi realizada na semana passada (via videoconferência) com a China como país anfitrião e a próxima está programada para ocorrer na África do Sul no ano que vem.
Falando na cúpula da China, o primeiro-ministro Narendra Modi pediu ao grupo global que forneça apoio mútuo na designação de terroristas – um comentário feito dias depois que a China bloqueou uma proposta Índia-EUA de designar Abdul Rehman Makki, baseado no Paquistão, como um terrorista internacional.
A Rússia, por sua vez, vem pressionando há muito tempo para estreitar laços com países asiáticos, sul-americanos e do Oriente Médio e redobrou esforços recentemente para resistir às sanções impostas pela Europa, Estados Unidos e outros países por sua invasão da Ucrânia.
Na segunda-feira, os EUA e outras nações ocidentais prometeram apoio inabalável à Ucrânia depois que 28 civis foram mortos em ataques russos, incluindo um ataque com mísseis duplos em um shopping center lotado.
O presidente dos EUA, Biden, também elevou a tarifa de certas importações russas para 35% como resultado da suspensão do status comercial de “nação mais favorecida” da Rússia.
Acredita-se que mais de 1.000 pessoas estejam dentro do shopping em Kremenchuk, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy. O governador da região disse que três dúzias ainda estão desaparecidas.
Ao longo da guerra – agora em seu quinto mês – a Ucrânia acusou repetidamente a Rússia de atacar deliberadamente civis e seus soldados de crimes de guerra. A Rússia negou as acusações e diz que está realizando uma “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e protegê-la dos fascistas.
Com informações da Reuters, PTI
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