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Dois jornalistas mortos no Haiti devido ao aumento da violência de gangues


Dois jornalistas locais foram mortos no Haiti enquanto a violência desenfreada de gangues toma conta da capital Porto Príncipe e arredores.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) disse em um comunicado na quinta-feira que o repórter de rádio Dumesky Kersaint morreu em um tiroteio em meados de abril, enquanto o jornalista Ricot Jean foi encontrado morto na terça-feira.

“A crise de segurança no país está colocando os jornalistas em constante risco de violência extrema. É responsabilidade das autoridades garantir que os repórteres possam fazer seu trabalho sem medo da violência”, disse Carlos Martinez de la Serna, diretor de programa do CPJ.

A Associação Nacional de Mídia Haitiana também condenou os assassinatos, dizendo que o “clima de violência tolerada e alimentada” levou à morte de Kersaint.

Ele era um jornalista online da Radio Tele Inurep, de acordo com relatos da mídia local.

Enquanto isso, o jornal haitiano Le Nouvelliste disse que Jean foi sequestrado na segunda-feira e seu corpo encontrado no dia seguinte.

Jean trabalhava para a Radio-Tele Evolution Inter, disse.

Pelo menos nove jornalistas foram mortos no Haiti no ano passado, o ano mais mortal para o jornalismo haitiano na história recente, segundo a Unesco.

No geral, pelo menos 21 jornalistas foram mortos de 2000 a 2022 no Haiti, disse a organização.



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