Ômega 3

Concentrações de ácidos graxos e colesterol em peixes geralmente consumidos no Brasil


Fundo: Vários estudos demonstraram benefícios clínicos do consumo de peixe para o sistema cardiovascular. Esses efeitos são atribuídos ao aumento da quantidade de ácidos graxos poliinsaturados nesses alimentos. No entanto, as concentrações de ácidos graxos podem variar de acordo com a região.

Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a quantidade de colesterol e ácidos graxos em 10 peixes brasileiros e em um salmão de viveiro não nativo normalmente consumido no Brasil.

Métodos: As concentrações de colesterol e ácidos graxos, principalmente ômega-3, foram determinadas em peixes grelhados. Cada amostra de peixe foi dividida em 3 subamostras (costeletas) e cada uma foi extraída do peixe para minimizar possíveis diferenças nos conteúdos de músculo e gordura.

Resultados: A maior quantidade de colesterol foi encontrada na garoupa-branca (107,6 mg / 100 g de peixe) e a menor no badejo (70 mg / 100 g). A quantidade de ômega-3 variou de 0,01 g / 100 g no badejo a 0,900 g / 100 g no peixe fraco. A gordura saturada variou de 0,687 g / 100 g no robalo a 4,530 g / 100 g no filhote. O salmão apresentou a maior concentração de gorduras poliinsaturadas (3,29 g / 100 g) e o maior teor de monoinsaturadas foi encontrado na pescadinha (5,98 g / 100 g). Badejo e namorado tiveram as melhores proporções ômega-6 / ômega 3, respectivamente 2,22 e 1,19, no entanto, essas espécies mostraram quantidades muito pequenas de ômega-3.

Conclusão: Todos os peixes brasileiros estudados e salmão importado apresentam baixa quantidade de gordura saturada e a maioria também possui baixa quantidade de ômega-3.



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