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apple: Apple ganha impulso na luta pela privacidade na França, mas ainda enfrenta investigação do cão de guarda – Últimas Notícias


maçã recebeu um impulso quando o órgão antitruste da França rejeitou os pedidos dos anunciantes para suspender o Iphone próximo recurso de privacidade da fabricante, mas ela ainda enfrenta uma investigação para saber se favorece injustamente seus próprios produtos e serviços.

O novo recurso ‘App Tracking Transparency’ da Apple permite que os usuários impeçam os anunciantes de rastreá-los em diferentes aplicativos.

A gigante de tecnologia dos EUA diz que defende os direitos de privacidade de dados, mas enfrenta críticas do Facebook, desenvolvedores de aplicativos e startups cujos modelos de negócios dependem de rastreamento de publicidade.

Os grupos franceses IAB France, MMAF, SRI e UDECAM reclamaram ao Cão de guarda francês no ano passado, dizendo que o recurso não afetaria a capacidade da Apple de enviar anúncios direcionados aos usuários de seu próprio software iOS sem obter seu consentimento prévio.

A chefe do órgão de fiscalização, Isabelle de Silva, disse que trabalhou em estreita colaboração com o regulador francês de privacidade de dados CNIL na decisão de rejeitar o pedido de suspensão do recurso.

Ela disse que a CNIL estimou que a caixa pop-up criada pela Apple poderia beneficiar os usuários em um ambiente de publicidade online cada vez mais complexo e foi apresentada de forma clara e imparcial, conforme exigido pelas regras de proteção de dados GDPR da União Europeia.

Essas regras pesaram fortemente na decisão do cão de guarda, disse Silva, já que a autoridade foi contra as recomendações de seus próprios investigadores, que defendiam a suspensão dos recursos de privacidade da Apple.

O investigador principal havia até mencionado o risco de “prejudicar a privacidade, disse Silva, ou a possibilidade de que a defesa da privacidade da Apple seja mais na aparência do que no conteúdo.

“Pode haver lavagem de privacidade, não somos ingênuos”, disse ela. “No entanto, o GDPR é vinculativo para nós e, como membro de um sistema jurídico europeu, acredito que todos devem levá-lo em consideração.”

Ainda assim, o órgão disse que continuará investigando se a Apple favorece seus próprios serviços e produtos, com uma decisão esperada no início do próximo ano, o mais tardar.

A Apple não estava imediatamente disponível para comentar os comentários de Silva, mas disse em um comunicado que saudou a decisão do cão de guarda de que o recurso ‘App Tracking Transparency’ atendia aos melhores interesses dos clientes franceses.



Os reclamantes disseram que ficaram desapontados com a decisão, mas receberam bem a investigação sobre a conduta da Apple.

Eles alegaram que o comportamento da Apple constitui um abuso de sua posição dominante, porque os desenvolvedores precisam concordar com os termos da Apple para ver seus aplicativos aparecerem na App Store da empresa e se tornarem disponíveis para usuários do iPhone.

Dois terços do tempo que os franceses passaram online em 2020 foram em smartphones, de acordo com os pesquisadores da Mediametrie.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, acusou a Apple no início deste ano de ter “todos os incentivos para usar sua posição dominante na plataforma para interferir na forma como nossos aplicativos e outros aplicativos funcionam”.


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