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Apelo para encerrar julgamento por assassinato de Jamal Khashoggi na Turquia


O promotor do caso contra 26 cidadãos sauditas acusados ​​do assassinato do colunista do Washington Post Jamal Khashoggi fez um pedido surpresa para que seu julgamento à revelia seja suspenso e o caso seja transferido para a Arábia Saudita.

O painel de juízes não se pronunciou sobre o pedido do promotor, mas enviou uma carta ao Ministério da Justiça da Turquia pedindo sua opinião sobre a possível transferência do arquivo para as autoridades judiciais sauditas, segundo a agência estatal Anadolu. O julgamento foi adiado para uma data posterior.


Jamal Khashoggi escreveu colunas críticas para o Washington Post (Pablo Martinez Monsivais/AP)

O pedido do promotor ocorre no momento em que a Turquia tenta normalizar seu relacionamento com a Arábia Saudita, que atingiu o menor nível histórico após o terrível assassinato de Khashoggi.

Seu assassinato no consulado também provocou condenação internacional e lançou uma nuvem de suspeita sobre o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman.

Khashoggi, um cidadão saudita que residia nos Estados Unidos, havia entrado no consulado de seu país em Istambul em 2 de outubro de 2018 para um encontro para pegar documentos que lhe permitiriam se casar com sua noiva turca. Ele nunca saiu.

Autoridades turcas disseram que ele foi morto por uma equipe de agentes sauditas que voaram para a Turquia para se encontrar com Khashoggi dentro do consulado.

Aqueles em julgamento à revelia incluem dois ex-assessores do príncipe.

Todos os réus deixaram a Turquia e a Arábia Saudita rejeitou as exigências turcas de extradição. Alguns dos homens foram julgados em Riad a portas fechadas. Os membros da família de Khashoggi anunciaram mais tarde que haviam perdoado seus assassinos.

Antes de seu assassinato, Khashoggi havia escrito críticas ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita em colunas para o Washington Post.



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