Melatonina

A glândula pineal humana e a melatonina no envelhecimento e na doença de Alzheimer


A glândula pineal é uma estrutura central do sistema circadiano que produz melatonina sob o controle do relógio central, o núcleo supraquiasmático (SCN). O SCN e a saída da glândula pineal, ou seja, a melatonina, são sincronizados ao dia 24 horas pela luz ambiental, recebida pela retina e transmitida ao SCN através do trato retino-hipotalâmico. A melatonina não só desempenha um papel importante na regulação dos ritmos circadianos, mas também atua como antioxidante e neuroprotetor que pode ser importante no envelhecimento e na doença de Alzheimer (DA). Os distúrbios circadianos, como os distúrbios do ciclo vigília-sono, estão associados ao envelhecimento e são ainda mais pronunciados na DA. Muitos estudos relataram a produção de melatonina interrompida e os ritmos no envelhecimento e na DA que, como mostramos, estão ocorrendo já nos primeiros estágios pré-clínicos da DA (estágio neuropatológico de Braak I-II). A degeneração do eixo retina-SCN-pineal pode ser a base dessas mudanças. Nossos estudos recentes indicam que uma disfunção da regulação simpática da síntese de melatonina pineal pelo SCN é responsável pelas alterações da melatonina durante os estágios iniciais da DA. A reativação do sistema circadiano (via retina-SCN-pineal) por meio de fototerapia e suplementação de melatonina, para restaurar o ritmo circadiano e aliviar os distúrbios clínicos circadianos, tem mostrado resultados positivos promissores.



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