Cúrcuma

A curcumina induz apoptose em células de neuroblastoma humano por meio da inibição da translocação nuclear de AKT e Foxo3a


O neuroblastoma (NB) é um dos tumores sólidos extracranianos mais frequentes em crianças. É responsável por 8 a 10% de todas as mortes por câncer infantil, e há necessidade de desenvolvimento de novos medicamentos para seu tratamento. A curcumina (diferuloilmetano), um dos principais componentes ativos da cúrcuma (Curcuma longa), demonstrou exercer atividade antitumoral no RN, mas o mecanismo específico pelo qual a curcumina inibe a proliferação de células cancerosas permanece obscuro. No presente estudo, investigamos o efeito antiproliferativo da curcumina em células NB LAN5 humanas. O tratamento com curcumina causa um rápido aumento nas espécies reativas de oxigênio e uma diminuição nos eventos potenciais da membrana mitocondrial que levam à ativação da apoptose. Além disso, a curcumina induz diminuição nos níveis de proteína mitocondrial de haet shock (Hsp) 60 e hexokinase II e aumento na proteína pró-apoptótica, promotor de morte associado a bcl-2 (BAD). Além disso, demonstramos que a curcumina modula a atividade antitumoral através da modulação da fosfatase e do homólogo da tensina deletados no cromossomo 10 e consequente inibição da via de sinalização de células Akt de sobrevivência. A inibição de Akt causa sua translocação para o citoplasma e importação de Foxo3a para o núcleo, onde ativa a expressão dos genes pró-apoptóticos p27, Bim e Fas-L. Juntos, esses resultados levam a evidências para considerar a curcumina como um potencial agente terapêutico para pacientes com RN.

Palavras-chave: apoptose; curcumina; neuroblastoma; estresse oxidativo; via de sinalização.



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