Saúde

SEEG, Ablação a Laser, Dispositivos, Aplicativos e


Novas tecnologias permitem que os neurologistas tratem a epilepsia com cirurgias menos invasivas do que nunca. Inovações, como dispositivos portáteis e aplicativos móveis, possibilitam que as pessoas gerenciem suas condições em movimento. Eles também podem manter seus médicos atualizados sobre sua saúde em tempo real.

Aqui estão alguns dos mais emocionantes desenvolvimentos e avanços tecnológicos no mundo do tratamento da epilepsia atualmente.

A estereoeletrencefalografia (SEEG) é um novo procedimento pré-cirúrgico para epilepsia. Envolve implantar fios extremamente finos chamados "eletrodos de profundidade" no cérebro através de pequenas aberturas no crânio.

Esses eletrodos de profundidade são usados ​​para monitorar a atividade elétrica no cérebro. Eles identificam a localização exata no cérebro onde as crises começam.

Essa técnica de ponta permite que os neurologistas monitorem e tratem a epilepsia com maior precisão. Eles também podem minimizar a dor e o desconforto pós-operatórios que podem acompanhar avaliações pré-cirúrgicas maiores e mais invasivas.

A ablação a laser é outra nova opção de tratamento de primeira linha para epilepsia. Envolve a perfuração de um buraco do tamanho de uma agulha no crânio. Em seguida, um pequeno cateter com ponta de laser é passado para a parte do cérebro responsável pelas convulsões.

O cateter utiliza energia laser aquecida e uma tecnologia chamada termografia por ressonância magnética para criar mapas de temperatura do cérebro em tempo real. Isso ajuda os neurologistas a direcionar com precisão as áreas problemáticas para tratamento ou cirurgia.

A ablação a laser é muito menos invasiva do que os métodos que requerem uma craniotomia. E o período de recuperação é bastante curto, geralmente exigindo apenas uma ou duas noites no hospital.

A neuroestimulação é uma forma de tratamento de epilepsia que utiliza dispositivos geradores de pulso para estimular nervos e enviar energia elétrica ao cérebro. Os dois principais tipos de neuroestimulação são a estimulação do nervo vago e a neuroestimulação responsiva ao cérebro.

Estimulação do nervo vago (SVN)

A estimulação do nervo vago funciona implantando um pequeno dispositivo sob a pele do peito de uma pessoa. Ele envia energia elétrica ao cérebro através do nervo vago, um dos pares de nervos cranianos conectados às funções motoras e sensoriais.

As configurações do dispositivo são programadas por um neurologista para estimular o nervo vago de uma pessoa periodicamente ao longo do dia. Eles também recebem uma pulseira magnética que podem ser usados ​​para fornecer estimulação manual, se sentirem que uma convulsão está ocorrendo.

O VNS não pode impedir completamente as convulsões, mas foi demonstrado que reduz significativamente sua frequência e intensidade.

Neuroestimulação responsiva ao cérebro (SNR)

A neuroestimulação responsiva ao cérebro é uma técnica de neuroestimulação aprovada pela FDA. É mais invasivo que o VNS, mas oferece benefícios adicionais.

Os eletrodos são colocados diretamente no cérebro, onde os médicos acreditam que as convulsões se originam. Isso permite que o dispositivo detecte quando uma convulsão está acontecendo e estimule imediatamente a área.

Outra vantagem do RNS é que ele pode ser usado como um dispositivo de gravação por longos períodos de tempo. Isso fornece dados úteis para o médico da pessoa. A perspectiva de longo prazo da RNS é um pouco maior que a VNS, com o potencial de reduzir as apreensões em até 60%.

Existe uma grande variedade de dispositivos de alerta de alta tecnologia que podem informar instantaneamente familiares ou médicos quando alguém está tendo uma convulsão.

Esses dispositivos não impedirão completamente a possibilidade de morte súbita inesperada na epilepsia (SUDEP). No entanto, eles podem ajudar as pessoas com epilepsia a obter assistência mais rapidamente, principalmente se as convulsões ocorrerem enquanto dormem.

Existem quatro tipos principais de dispositivos de alerta de convulsões:

Dispositivos de colchão: Normalmente, eles são colocados embaixo de um colchão para detectar vibrações criadas por movimentos semelhantes a convulsões.

Assista dispositivos: Os dispositivos semelhantes a relógios de pulso, contendo acelerômetros e GPS, enviarão um alerta por smartphone ou e-mail quando o usuário estiver tendo uma convulsão.

Dispositivos de câmera: As câmeras infravermelhas são usadas para gravar dados de áudio e vídeo. Os dados são então analisados ​​por um aplicativo de smartphone para detectar qualquer atividade semelhante a uma convulsão.

Dispositivos de movimento: Os monitores corporais rastreiam movimentos físicos como agitação intensa para gravar sons e detectar se uma convulsão está ocorrendo.

Outra inovação é o afluxo de aplicativos para smartphones agora disponíveis para ajudar as pessoas com epilepsia a monitorar sua condição.

Aplicativos como My Epilepsy Diary, criado pela organização sem fins lucrativos The Epilepsy Therapy Project (ETP), permite que os usuários rastreiem e relatem facilmente suas convulsões para suas famílias e médicos em tempo real.

Os usuários também podem registrar efeitos colaterais e eventos pessoais relacionados à sua condição. Eles também podem configurar lembretes de texto ou e-mail para tomar seus medicamentos.

SmartWatch Inspyreé outro aplicativo novo que funciona em conjunto com o Apple Watch para analisar os movimentos do usuário e identificar quando ele está tendo uma convulsão. Em seguida, envia alertas aos familiares e cuidadores, para que possam ajudar o usuário mais cedo.

Atualmente, está em desenvolvimento uma nova versão que monitorará o sono do usuário para fornecer mais proteção contra o SUDEP.

Todas essas novas tecnologias e desenvolvimentos na pesquisa em epilepsia são encorajadores para milhões de americanos que atualmente vivem com epilepsia – e isso é apenas o começo. Não há cura para a epilepsia, mas a ciência está progredindo a uma taxa exponencial.

Se você acha que alguma dessas opções de tratamento pode ser adequada para você, consulte seu médico para obter mais informações.



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