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Rússia oferece apoio ao exército da Somália na luta contra grupos terroristas


A Rússia está pronta para fornecer equipamento militar ao exército da Somália em sua guerra contra o terrorismo, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Sergei Lavrov fez a oferta após conversas com seu colega somali, Abshir Omar Jama, em Moscou.

O principal diplomata da Rússia disse que Moscou reafirmou sua prontidão para “atender às necessidades materiais do exército somali em sua luta contra os extremistas que permanecem em território somali, incluindo o Al Shabab e a Al Qaeda”.

A oferta ressalta ainda mais o crescente interesse da Rússia no continente africano, superando o Ocidente em países que enfrentam conflitos.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, à direita, e o ministro das Relações Exteriores da Somália, Abshir Omar Jama, participam de uma coletiva de imprensa conjunta após suas conversas em Moscou na sexta-feira (Maxim Shipenkov/Pool Photo via AP/PA)

Atualmente, os mercenários russos Wagner estão presentes na República Centro-Africana, Mali, Moçambique e Líbia.

A Somália enfrentou numerosos ataques do grupo Al Shabab, afiliado da Al Qaeda na África Oriental, e recentemente o governo embarcou no que foi descrito como a ofensiva mais significativa contra o grupo extremista Al Shabab em mais de uma década.

O plano de jogo da Rússia na África envolveu buscar alianças com regimes ou juntas rejeitadas pelo Ocidente ou enfrentar insurgências e desafios internos ao seu governo.

Os líderes africanos obtêm o reconhecimento do Kremlin e a força militar de Wagner. Eles pagam por isso dando à Rússia acesso privilegiado ao seu petróleo, gás, ouro, diamantes e minerais valiosos.

A influência russa na África foi demonstrada quando 17 dos 35 países das Nações Unidas que se abstiveram na votação de uma resolução que condenava a invasão da Ucrânia eram africanos.

A Somália votou a favor da resolução da Ucrânia, mas tem trabalhado para melhorar as relações com a Rússia, que foram rompidas em 1978, quando Moscou apoiou a Etiópia em uma guerra com a Somália.



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