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Qual é o caso Toshakhana, pelo qual Imran Khan foi condenado? | Noticias do mundo


O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, neste sábado foi condenado a três anos de prisão por um tribunal de Islamabad no caso Toshakhana referente à aquisição indevida de presentes do estado. Esta decisão levará, conseqüentemente, à desqualificação do chefe do Paquistão Tehreek-i-Insaf (PTI) da política pelos próximos cinco anos. Apesar de sua ausência durante o processo judicial, Khan foi preso logo, conforme relatado pela Geo News. (Acompanhe as atualizações AO VIVO sobre a prisão de Imran Khan aqui)

Ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan (AFP)
Ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan (AFP)

Um adicional 1 lakh (rúpias paquistanesas) foi cobrado de Khan pelo juiz adicional Humayun Dilawar do tribunal de sessões de Islamabad. O juiz também mencionou que, se Khan não pagar a multa, ele poderá enfrentar mais seis meses de prisão.

A queixa referente ao caso Toshakhana foi inicialmente levantada contra Imran Khan em 21 de outubro do ano passado e ele foi formalmente indiciado neste caso em 10 de maio. Imran Khan foi deposto do poder depois de perder um voto de desconfiança em sua liderança em abril, 2022. Posteriormente, Khan mencionou que um total de 76 casos foram movidos contra ele.

Em maio, ele foi detido pela agência anticorrupção do Paquistão por seu suposto envolvimento em outro caso de corrupção. Ele negou qualquer irregularidade e foi libertado sob fiança em poucos dias.

Caso Toshakhana

-Imran Khan é acusado de “ocultar deliberadamente detalhes sobre presentes” que manteve do Toshakhana, um repositório de presentes dados a funcionários do governo por autoridades estrangeiras, durante seu mandato como primeiro-ministro. Isso inclui tanto os presentes quanto o produto da venda deles.

-Os presentes supostamente consistem em sete relógios, sendo seis Rolex. O mais caro entre eles era uma “edição limitada Master Graff”, estimada em 85 milhões de rúpias (US$ 300.000), informou a Reuters citando o ministro da Informação do Paquistão.

-O caso se origina de uma denúncia da Comissão Eleitoral do Paquistão (ECP) que alega que Khan ocultou intencionalmente informações sobre os presentes que reteve da Toshakhana. A ECP desqualificou Khan em 21 de outubro de 2022, por fazer “declarações falsas e declarações incorretas”.

-O Toshakhana opera sob a Divisão de Gabinete e armazena presentes apresentados a governantes e funcionários do governo por líderes e dignitários estrangeiros. As regras exigem a comunicação de tais presentes e itens à Divisão de Gabinete.

-A decisão do ECP mencionou que a desqualificação de Imran Khan estava de acordo com o Artigo 63(1)(p) da Constituição.

-Depois disso, o ECP levou o caso ao tribunal de sessões de Islamabad com uma cópia da queixa, para iniciar um processo criminal contra Imran Khan por supostamente enganar funcionários sobre os presentes que recebeu de dignitários estrangeiros enquanto atuou como primeiro-ministro em 2018.

(Com informações de agências)



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