Melatonina

Papel da melatonina no controle da angiogênese em condições fisiológicas e patológicas


A angiogênese depende de moléculas pró-angiogênicas e antiangiogênicas que regulam a proliferação e migração das células endoteliais. A angiogênese bem regulada desempenha um papel fundamental em muitas condições fisiológicas, como reprodução e desenvolvimento embrionário, enquanto a angiogênese anormal também é a base de uma variedade de processos patológicos, incluindo metástase tumoral e formação de placa aterosclerótica. A melatonina tem uma variedade de efeitos biológicos, incluindo inibição de metástases tumorais, estabilização de placas ateroscleróticas e regulação de ritmos reprodutivos sazonais, etc. Durante certos processos fisiopatológicos, a melatonina exerce funções diferentes dependendo de sua capacidade de regular a angiogênese. Esta revisão revela que a melatonina tem diferentes efeitos na neovascularização em diferentes condições fisiológicas e patológicas. Em tumores, em doenças oculares relacionadas à idade e em um ambiente hipóxico, a melatonina inibe a neovascularização em tecidos, enquanto em úlceras gástricas, lesões de pele e alguns processos fisiológicos, ela promove a angiogênese. Também especulamos que a melatonina pode inibir a neovascularização em placas ateroscleróticas, evitando assim o início e o desenvolvimento da aterosclerose. A maioria dos estudos sugere que esses efeitos estão relacionados ao papel da melatonina na regulação do fator de crescimento endotelial vascular e seus receptores, mas os mecanismos regulatórios específicos permanecem díspares, o que pode levar aos efeitos diferenciais da melatonina na angiogênese em diferentes condições. Nesta revisão, resumimos alguns mecanismos aparentemente contraditórios pelos quais a melatonina controla a angiogênese sob diferentes condições patológicas e fisiológicas, e urgimos que os mecanismos reguladores sejam mais estudados.

Palavras-chave: Angiogênese; Aterosclerose; Fator 1 alfa induzível por hipóxia; Melatonina; Fator de crescimento endotelial vascular.



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