Ômega 3

Os ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 antagonizam a inflamação dos macrófagos por meio da ativação da via AMPK / SIRT1


Os macrófagos desempenham um papel fundamental na inflamação induzida pela obesidade. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 (ω-3 PUFAs), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA) exercem funções antiinflamatórias em modelos humanos e animais, mas os sinais celulares exatos mediando os efeitos benéficos não são completamente compreendidos. Anteriormente, descobrimos que dois sensores de nutrientes a proteína quinase ativada por AMP (AMPK) e SIRT1 interagem para regular a inflamação dos macrófagos. Aqui, pretendemos determinar se os PUFAs ω-3 antagonizam a inflamação dos macrófagos por meio da ativação da via AMPK / SIRT1. O tratamento de PUFAs ω-3 suprime a expressão de citocinas induzidas por lipopolissacarídeos (LPS) em macrófagos. Ensaios repórter de luciferase, ensaios de mudança de mobilidade eletroforética (EMSA) e ensaios de imunoprecipitação da cromatina (ChIP) mostram que o tratamento de macrófagos com PUFAs ω-3 inibe significativamente a sinalização de NF-κB induzida por LPS. Curiosamente, o DHA também aumenta a expressão, a fosforilação e a atividade da principal isoforma α1AMPK, o que ainda leva à superexpressão de SIRT1. Mais importante, DHA imita o efeito de SIRT1 na desacetilação da subunidade p65 de NF-κB e a capacidade de DHA para desacetilar p65 e inibir sua sinalização e expressão de citocinas a jusante requerem SIRT1. Em conclusão, os PUFAs ω-3 regulam negativamente a inflamação dos macrófagos por desacetilação do NF-κB, que atua através da ativação da via AMPK / SIRT1. Nosso estudo define AMPK / SIRT1 como um novo mediador celular para os efeitos antiinflamatórios dos PUFAs ω-3.



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