Cúrcuma

O tratamento com curcumina alivia os efeitos da depleção de glutationa in vitro e in vivo: implicações terapêuticas para a doença de Parkinson explicadas por meio de estudos in silico


O estresse oxidativo tem sido implicado na degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra (SN) de pacientes com doença de Parkinson (DP). Uma importante característica bioquímica da DP pré-sintomática é uma depleção significativa do antioxidante tiol glutationa (GSH) nesses neurônios, resultando em estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e, por fim, morte celular. Demonstramos anteriormente que a curcumina, um polifenol natural obtido da cúrcuma, protege contra a disfunção mitocondrial mediada por peroxinitrito in vitro e in vivo. Aqui nós relatamos que o tratamento de células neuronais dopaminérgicas e camundongos com curcumina restaura a depleção dos níveis de GSH, protege contra a oxidação de proteínas e preserva a atividade do complexo mitocondrial I, que normalmente é prejudicada devido à perda de GSH. Usando biologia de sistemas e modelagem dinâmica, explicamos o mecanismo de ação da curcumina em um modelo de disfunção mitocondrial ligada ao metabolismo de GSH que corrobora os principais achados de nosso trabalho experimental. Esses dados sugerem que a curcumina tem potencial valor terapêutico para doenças neurodegenerativas envolvendo estresse oxidativo mediado pela depleção de GSH.



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