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O presidente do Irã culpa Israel pela morte de cientista nuclear


O presidente do Irã, Hassan Rouhani, afirmou que Israel estava por trás do assassinato de um cientista que fundou o programa nuclear militar da República Islâmica na década de 2000 em um esforço para iniciar uma guerra nos últimos dias do governo do presidente Donald Trump.

Os comentários de Rouhani em uma entrevista coletiva marcaram a primeira vez que ele acusou diretamente o Estado judeu de realizar o assassinato de Mohsen Fakhrizadeh no final do mês passado.

Israel, há muito suspeito de matar cientistas nucleares iranianos na última década, recusou-se repetidamente a comentar o ataque.

“Travar a instabilidade e a guerra nos últimos dias do governo Trump foi o principal objetivo do regime sionista no assassinato”, disse Rouhani.

Rouhani prometeu vingar o assassinato, mas disse que seu país não permitirá que Israel decida o “momento ou local” de qualquer ação de retaliação.


Militares em pé perto do caixão coberto pela bandeira de Mohsen Fakhrizadeh (AP)

Ele disse que o Irã não permitirá instabilidade na região.

Fakhrizadeh chefiou o chamado programa Amad do Irã, que Israel e o Ocidente alegam ser uma operação militar que busca a viabilidade de construir uma arma nuclear.

A Agência Internacional de Energia Atômica afirma que o “programa estruturado” terminou em 2003.

As agências de inteligência dos EUA concordaram com essa avaliação em um relatório de 2007.

Após a morte de Fakhrizadeh, um importante oficial de segurança iraniano, Ali Shamkhani, acusou Israel de usar “dispositivos eletrônicos” para matar o cientista remotamente.

Israel insiste que o Irã ainda mantém a ambição de desenvolver armas nucleares, apontando para o programa de mísseis balísticos de Teerã e pesquisas em outras tecnologias.

O Irã há muito afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos.



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