Governo britânico e parlamentares de bancada "enojados" por comportamento no parlamento
Os deputados dos partidos liberais democratas, trabalhistas e conservadores, juntamente com um independente, criticaram o comportamento visto recentemente nos debates da Câmara dos Comuns da Grã-Bretanha.
O parlamento britânico foi mais do que usualmente adversário na semana passada, depois que sua prorrogação foi considerada ilegal pela Suprema Corte.
Entre os muitos gritos e insultos que circulavam pela câmara, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson negou temores de que o uso de palavras como "traidor" e "traição" fosse perigoso no clima político atual.
Em uma carta publicada no The Times na segunda-feira, a parlamentar Lib Dem, Luciana Berger, a conservadora Paul Masterton, Rosie Duffield, do Partido Trabalhista, e Stephen Lloyd, um ex-Lib Dem agora atuando como independente, disseram que se sentiram "enojados" com o que aconteceu em parlamento.
“Deputados gritando um com o outro pelo chão; um primeiro ministro rejeitando medos de violência; e parlamentares lutando contra as lágrimas que compartilham histórias sobre abuso vitriólico que eles e suas famílias enfrentaram.
"Nosso sistema político fomenta esse frenesi, entrincheirando e encorajando comportamentos excessivamente tribais e partidários, que ameaçam nossa capacidade de trabalhar juntos", escreveram eles.
Os quatro parlamentares disseram que estavam acrescentando suas vozes àqueles "de todas as divisões políticas que pedem mudanças urgentes".
Apelando a cabeças mais calmas, disseram que os parlamentares precisam reaprender o debate como uma maneira de obter consenso, e não para marcar pontos políticos.
Os deputados disseram que nenhum partido é irrepreensível e pediram que todos os lados deixem de lado o tribalismo para ajudar o país a "curar pelo exemplo".
A carta terminou dizendo: "Não há tarefa mais importante".
– Associação de Imprensa
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