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Membro da Pussy Riot designado como ‘agente estrangeiro’ pelas autoridades russas


As autoridades russas designaram um membro do grupo punk Pussy Riot, um satírico e um colecionador de arte como “agentes estrangeiros” como parte dos esforços para reprimir a dissidência.

O Ministério da Justiça aplicou o rótulo a Nadezhda Tolokonnikova, uma integrante do Pussy Riot que se tornou amplamente conhecida por participar de um protesto de 2012 dentro da Catedral de Cristo Salvador em Moscou, após o qual ela passou quase dois anos na prisão.

O jornalista e satírico Viktor Shenderovich e o colecionador de arte Marat Gelman também receberam o rótulo junto com várias outras pessoas.

O rótulo de “agente estrangeiro” implica escrutínio governamental adicional e carrega fortes conotações pejorativas que podem desacreditar os destinatários.

As autoridades russas aplicaram a designação a vários meios de comunicação, grupos da sociedade civil e indivíduos, aumentando a pressão sobre aqueles que criticam o Kremlin.

Aqueles designados como “agentes estrangeiros” são obrigados a adicionar uma declaração extensa a reportagens, postagens em mídias sociais e outros materiais especificando que o conteúdo foi criado por um “agente estrangeiro”.

No início desta semana, um tribunal russo fechou o grupo de direitos humanos mais antigo e proeminente do país, o Memorial, citando seu fracasso em se identificar como um “agente estrangeiro”.

A Sra. Tolokonnikova twittou que ela não obedeceria ao requisito de marcar suas postagens com a designação de “agente estrangeiro”. Ela disse que contestaria a decisão das autoridades no tribunal, concluindo: “A Rússia será livre”.



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