Melatonina

Melatonina na doença de Alzheimer – PubMed


A doença de Alzheimer (DA), um distúrbio neurodegenerativo relacionado à idade com déficit cognitivo progressivo, é caracterizada por placas senis extracelulares (SP) de β-amilóide agregado (Aβ) e emaranhados neurofibrilares intracelulares, contendo principalmente a proteína tau associada ao microtúbulo hiperfosforilado. Vários fatores contribuem para a etiologia da DA em termos de iniciação e progressão. A melatonina é um hormônio produzido endogenamente no cérebro e diminui durante o envelhecimento e em pacientes com DA. Dados de ensaios clínicos indicam que a suplementação de melatonina melhora o sono, melhora o pôr do sol e retarda a progressão do comprometimento cognitivo em pacientes com DA. A melatonina protege com eficiência as células neuronais da toxicidade mediada por Aβ por meio de propriedades antioxidantes e anti-amilóides. Não apenas inibe a geração de Aβ, mas também interrompe a formação de fibrilas amilóides por uma interação dependente da estrutura com Aβ. Nossos estudos demonstraram que a melatonina atenua de forma eficiente a hiperfosforilação de tau semelhante a Alzheimer. Embora o mecanismo exato ainda não seja totalmente compreendido, uma influência regulatória direta da melatonina nas atividades das proteínas quinases e proteínas fosfatases é proposta. Além disso, a melatonina também desempenha um papel na proteção do sistema colinérgico e na antiinflamação. O objetivo desta revisão é estimular o interesse pela melatonina como um agente potencialmente útil na prevenção e tratamento da DA.



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