Melatonina

Melatonina: implicações a nível oral


A forte relação entre a glândula pineal e o sistema imunológico continua a se estabelecer cada vez mais. Nas situações de pinealectomia ou de inibição da produção de melatonina, produz-se um estado de imunossupressão que desaparece quando o paciente recebe esse hormônio. Da mesma forma, a melatonina neutraliza os efeitos negativos que o tratamento com drogas imunossupressoras produz sobre a imunidade. É por esses fatos que se postula a possibilidade de utilização da melatonina nos estados de imunodeficiência primária e secundária, bem como na imunoterapia do câncer. A ação desse hormônio sobre o sistema imunológico é realizada através dos linfócitos T helper, linfocinas e também, ao que parece, através de certos hormônios hipofisários. Por outro lado, as linfocinas, como o interferon gama e a interleucina-2, assim como o timo, podem modular a síntese de melatonina ao nível da glândula pineal. Sem dúvida, todas essas ações têm consequências importantes na hora do tratamento de nossos pacientes odontológicos de alto risco que apresentam, de uma forma ou de outra, um sistema imunológico alterado. O sistema imunológico alterado tem implicações diretas nas patologias orais primárias ou em outras derivadas diretamente de nosso tratamento odontológico.



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