Melatonina

[Melatonin: cell death modulator] – PubMed


A apoptose ou morte programada é um fenômeno biológico essencial para o desenvolvimento e manutenção de uma população celular. Nesse processo, células senescentes ou lesadas são eliminadas após a ativação de um programa de morte celular envolvendo a participação de moléculas pró-apoptóticas (Fas, Fas-L, Bax, caspases 2, 3, 6, 7, 8 e 9). A ativação da molécula causa alterações morfológicas típicas, como encolhimento celular, perda de adesão à matriz extracelular e células vizinhas, condensação da cromatina, fragmentação do DNA e formação de corpos apoptóticos. Moléculas anti-apoptóticas (Bcl-2, FLIP) bloqueiam o surgimento e evolução dessas alterações celulares e previnem a morte celular. O equilíbrio entre as moléculas pró e antiapoptóticas garante a homeostase do tecido. Quando a apoptose está fora de controle, contribui para o surgimento de várias doenças neoplásicas, autoimunes e neurodegenerativas. Diversos agentes indutores e inibidores da apoptose são reconhecidos como armas potenciais no combate a doenças relacionadas à proliferação e à morte celular, entre as quais se destacam os hormônios. A melatonina tem sido relatada como importante agente antiapoptótico em vários tecidos, reduzindo a captação de cálcio pelas células, modulando a expressão de antioxidantes e diminuindo proteínas pró-apoptóticas, como o Bax. O conhecimento de novos agentes capazes de atuar no curso da apoptose é importante e de grande valor para o desenvolvimento de novas terapias contra diversas doenças. Assim, o objetivo desta revisão foi elucidar os principais aspectos da morte celular por apoptose e o papel da melatonina nesse processo.



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