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Linha do tempo: como a revolta mercenária ganhou força na Rússia | Noticias do mundo


amotinado combatentes mercenários russos avançaram em direção a Moscou no sábado depois de tomar uma cidade do sul durante a noite, com os militares da Rússia disparando contra eles do ar, mas aparentemente incapazes de retardar seu avanço relâmpago.

A crítica de Prigozhin ao alto escalão militar contrasta fortemente com mais de duas décadas de governo rigidamente controlado pelo presidente Vladimir Putin, sem qualquer sinal de luta interna entre seus principais tenentes. (AP)
A crítica de Prigozhin ao alto escalão militar contrasta fortemente com mais de duas décadas de governo rigidamente controlado pelo presidente Vladimir Putin, sem qualquer sinal de luta interna entre seus principais tenentes. (AP)

Aqui está uma linha do tempo dos eventos que se desenrolaram nas últimas 24 horas.

SEXTA-FEIRA

Yevgeny Prigozhin, o chefe do exército privado chamado Wagner, divulga um vídeo intensificando sua rivalidade com o alto escalão militar da Rússia e pela primeira vez rejeita as principais justificativas do presidente Vladimir Putin para invadir a Ucrânia.

– Em uma série de gravações de áudio subsequentes postadas no Telegram, Prigozhin diz que o “mal” da liderança militar da Rússia “deve ser interrompido” e sua força mercenária Wagner liderará uma “marcha por justiça” contra os militares russos.

– O serviço de segurança FSB da Rússia responde abrindo um processo criminal contra Prigozhin, dizendo que ele convocou um motim armado.

– O vice-comandante da campanha da Rússia na Ucrânia, general Sergei Surovikin, exorta a milícia Wagner a desistir de sua oposição à liderança militar e retornar às suas bases.

SÁBADO

– Prigozhin diz que seus homens cruzaram a fronteira da Ucrânia para a Rússia e estão prontos para ir “até o fim” contra os militares russos.

– Os combatentes de Wagner entraram na cidade de Rostov, no sul da Rússia, diz Prigozhin em uma gravação de áudio postada no Telegram.

– A Casa Branca diz que está monitorando a situação envolvendo a Rússia e a força Wagner, e estará consultando aliados e parceiros sobre os desenvolvimentos.

– O governador da região de Rostov, no sul da Rússia, adjacente à Ucrânia, diz aos residentes para manterem a calma e ficarem em casa, pois fica claro que as forças de Wagner assumiram o controle da cidade de Rostov.

– O Ministério da Defesa da Rússia emite uma declaração apelando aos combatentes de Wagner para que abandonem Prigozhin, dizendo que foram “enganados e arrastados para uma aventura criminosa”.

– Uma fonte de segurança russa disse à Reuters que os combatentes de Wagner assumiram o controle de todas as instalações militares na cidade de Voronezh, cerca de 500 km (300 milhas) ao sul de Moscou.

– Putin faz um discurso televisionado prometendo esmagar o que ele chama de motim armado. Ele acusa Prigozhin de “traição” e uma “facada nas costas”.

– O líder checheno Ramzan Kadyrov, um aliado de Putin, diz que suas forças estão prontas para ajudar a reprimir a revolta de Prigozhin e usar métodos duros se necessário.

– Governos europeus, incluindo Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália, emitem declarações dizendo que estão acompanhando de perto os acontecimentos na Rússia. Durante o dia, vários outros governos ao redor do mundo emitem declarações semelhantes.

– Helicópteros militares russos abrem fogo contra um comboio de mercenários rebeldes já a mais da metade do caminho para Moscou em um avanço relâmpago após tomar Rostov durante a noite.

– O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, diz que “a fraqueza da Rússia é óbvia” e quanto mais Moscou mantiver suas tropas e mercenários na Ucrânia, mais caos atrairá para casa.

– Sergei Naryshkin, chefe do serviço de inteligência estrangeira SVR da Rússia, diz que está claro que a tentativa de Prigozhin de desestabilizar a sociedade e iniciar uma guerra civil fratricida falhou, relata a agência de notícias TASS.

– Soldados russos posicionaram metralhadoras no extremo sudoeste de Moscou, segundo fotos publicadas pelo jornal Vedomosti.

As fotografias também mostram a concentração de policiais armados no ponto onde a rodovia M4 – por onde os mercenários amotinados de Wagner estão se movendo – chega à capital russa.

– O presidente turco Tayyip Erdogan diz a Putin em um telefonema que apóia a forma como o governo russo lidou com a revolta de Wagner, disse o Kremlin em um comunicado.

Um comunicado emitido pela Turquia diz que Erdogan instou Putin a agir “com bom senso”.

Belarus emite uma declaração reafirmando sua aliança com a Rússia.

– O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, diz ter conversado com os ministros das Relações Exteriores do G7 e com o alto representante da União Européia para assuntos externos. Ele acrescenta que os EUA manterão contato com aliados e parceiros “à medida que a situação continuar a se desenvolver”.

– Putin assina uma lei que permite detenções de 30 dias por quebrar a lei marcial em lugares onde ela foi imposta, informa a agência de notícias RIA.

– Aos mercenários de Wagner foi prometida uma anistia se eles deporem suas armas “mas eles devem fazer isso rápido”, a agência de notícias TASS cita o legislador Pavel Krasheninnikov como tendo dito.

– O Ministério das Relações Exteriores da Rússia emite uma declaração alertando os países ocidentais contra o uso do motim do grupo Wagner “para atingir seus objetivos russofóbicos”.



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