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Joe Biden espera enfatizar segurança no discurso do Estado da União


O presidente Joe Biden está pronto para oferecer uma avaliação tranquilizadora da condição do país, em vez de apresentar propostas políticas chamativas, ao fazer seu segundo discurso sobre o Estado da União na noite de terça-feira, buscando superar o pessimismo no país e as preocupações sobre sua própria liderança.

Seu discurso perante um Congresso politicamente dividido ocorre quando o país luta para entender as confusas correntes cruzadas em casa e no exterior – incerteza econômica, uma guerra cansativa na Ucrânia, tensões crescentes com a China entre eles – e avalia cautelosamente a aptidão de Biden para um provável candidatura à reeleição.

O presidente estará na tribuna da Câmara em um momento em que apenas um quarto dos adultos americanos dizem que as coisas no país estão indo na direção certa, de acordo com uma nova pesquisa da Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research.

Cerca de três quartos dizem que as coisas estão no caminho errado. E a maioria dos democratas não quer que Biden busque outro mandato.

Biden tentará enfrentar esses sentimentos de frente, disseram assessores, ao mesmo tempo em que tentará evitar parecer insensível às preocupações dos americanos.

Brian Deese, diretor do Conselho Econômico Nacional, disse que Biden “reconheceria e conheceria os americanos onde eles estão”, acrescentando que sua “ansiedade econômica é real”.

“Acho que a mensagem principal é: temos que progredir mais, mas as pessoas devem sentir otimismo”, acrescentou.

O historiador presidencial da Chapman University, Luke Nichter, disse que o paralelo mais próximo com a situação atual de Biden pode ser a década de 1960, quando a incerteza global se encontrou com a inquietação doméstica.

Biden, disse ele, tem a oportunidade de ser uma “presença calmante” para o país.

O cenário para o discurso de Biden será marcadamente diferente de um ano atrás, quando a forte democrata Nancy Pelosi estava sentada atrás dele como oradora.

Ela foi substituída pelo presidente da Câmara do Partido Republicano, Kevin McCarthy, e não está claro que tipo de recepção os republicanos inquietos darão ao presidente democrata.

Na segunda-feira, McCarthy prometeu ser “respeitoso” durante o discurso e disse que pediu a Biden que se abstivesse de usar a frase “republicanos MAGA extremistas”, que ele usou durante a campanha em 2022.

A governadora do Arkansas, Sarah Huckabee Sanders, que ganhou destaque nacional como secretária de imprensa de Trump, deveria dar a resposta republicana ao discurso de Biden.

A assessora sênior da Casa Branca, Anita Dunn, fará uma prévia dos temas gerais do discurso de Biden aos legisladores democratas ao longo do dia na terça-feira, começando com um café da manhã com os democratas da Câmara no Capitólio.

McCarthy pediu a Biden que abrace o esforço republicano para colocar as finanças do país no caminho de um orçamento equilibrado, o que exigiria reduções profundas e politicamente impopulares nos gastos federais às quais Biden e os democratas resistiram veementemente.



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