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Grã-Bretanha concede status diplomático completo ao embaixador da UE em Londres


A Grã-Bretanha concedeu pleno status diplomático ao embaixador da União Europeia em Londres, encerrando uma disputa que prejudicou as relações entre os dois lados após o Brexit.

A Grã-Bretanha recusou-se inicialmente a conceder ao Embaixador da UE, João Vale de Almeida, o mesmo estatuto diplomático e privilégios que concede a enviados de outros países, com base no facto de a UE não ser um Estado-nação.

A União Europeia respondeu fechando o embaixador britânico em Bruxelas fora das reuniões. A divergência foi resolvida após uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Dominic Raab, e Josep Borrell, o principal diplomata do bloco, paralelamente a uma reunião de ministros das Relações Exteriores do G7 em Londres.

“Estamos satisfeitos por termos chegado a um acordo, com base na boa vontade e no pragmatismo”, disse Raab em comunicado na quarta-feira.

“O Embaixador da UE terá um status compatível com os chefes de missão dos Estados, incluindo agrément e apresentação das credenciais ao Chefe do Estado.”

De acordo com a Convenção de Viena que rege as relações diplomáticas, os enviados que representam os países têm certos privilégios, como imunidade de detenção e, em alguns casos, de processo, bem como isenções fiscais.

Representantes de organizações internacionais cujo status não é coberto pela convenção tendem a ter privilégios limitados e menos claramente definidos.

A Comissão Europeia, o órgão executivo do bloco de 27 membros, disse que as 143 delegações da UE em todo o mundo receberam um status equivalente ao de missões diplomáticas de Estados.

(Reportagem de William James e Andrew MacAskill; Edição de Alistair Smout)



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