Cúrcuma

Fenólicos botânicos e neurodegeneração – PubMed


Muitos vegetais, frutas, grãos, raízes, flores e sementes são ricos em compostos polifenólicos e oferecem efeitos benéficos na proteção contra doenças que envolvem o estresse oxidativo, como câncer e doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Embora os mecanismos pelos quais esses compostos exercem efeitos benéficos não sejam bem compreendidos, há um consenso geral de que eles possuem propriedades antioxidantes e antiinflamatórias e são capazes de quelar íons metálicos (Rice-Evans e Miller 1997; Martin et al. 2002 ; Ndiaye et al. 2005; Sun et al. 2008). Estudos recentes revelam ainda que alguns compostos podem contribuir com efeitos bioquímicos específicos que estão além de suas propriedades antioxidantes e eliminadoras de radicais, por exemplo, envolvimento em alterações de membros do sistema “vitagene”, como heme oxigenase-1 (HO-1), proteína de choque térmico (Hsp) 70, tioredoxina e sirtuínas. Esses efeitos podem ter impacto no aparecimento e progressão de doenças neurodegenerativas e no envelhecimento. A compreensão desses efeitos metabólicos e de sinalização dos polifenóis abriu o caminho para novas intervenções nutricionais (Calabrese et al. 2008, 2009). Neste capítulo, revisamos estudos recentes sobre quatro compostos fenólicos botânicos: resveratrol de uvas, curcumina de açafrão, apocinina de Picrorhiza kurroae epigalocatequina (EGC) – galato do chá verde. Discutimos seus potenciais efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças neurodegenerativas, com ênfase em AD, PD e acidente vascular cerebral.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *